domingo, 20 de janeiro de 2008

Hoje,não...




















By Soraya



Hoje não
Hoje não vou te falar do Universo
Hoje não vou te falar de buracos negros,
nem de estrelas supernovas ,
ou que elas morrem também...
Nem vou utilizar das imagens
maravilhosas ,do observatório espacial.
Nem vou postar sobre os mistérios
de discos voadores ,etês,questões arqueológicas ,
evidências da existência dos fatos narrados na Bíblia.
Não.
Não.
Tudo,mas tudo isto ,fica pequeno e insignificante
diante de um abraço que tu não deu,
deixou de dar porque não recebeu,porque
não tinha tempo e nem percebeu...
que o tempo ,se dá
Que o tempo, se vai.
Que o tempo ,só existe quando
se der tempo para olhar ao redor.
Que o universo maior está num abraço de criança
num abraço q tu teve tempo pra dar
Na palavra mais importante que tu não disse ainda:
_"vem cá me dá um abraço agora!"
Nunca jogue teu tempo fora...
Se tu tem a quem dar este abraço ;o faça ,agora!
Se tu tens filho ;te levanta e vais perguntar, já :

_Tu quer meu abraço meu filho??
Por quê?
Porque eu te amo!

Se tens filho agora, tu nem sabe se o terás amanhã
Não desperdice teu tempo !

Abrace teus tesouros agora.

>---------<


Eu te AMO!


By sorayaluzmacedo@hotmail.com





20 de janeiro de 2008

Tudo é porque eu te amo agora
Rio Grande do Sul
Brasil

sábado, 12 de janeiro de 2008




Belezas do Universo









































































Huble

BURACO NEGRO















Astrofísica:Estrelas























































MORTE DAS ESTRELAS









Nos artigos anteriores a história de como, nas grandes nuvens que voam pela Galáxia, se condensam gotículas de bilhões de quilômetros: as proto-estrelas. Vimos como se recolhem em brilho intenso e como, por múltiplos caminhos as estrelas geram em seu ventre a massa de um novo universo.

Neste artigo, será visto como chegam ao seu inescapável destino de, na hora da agonia mortal, dar à luz (ou às trevas) um filho que não repetirá sua história, não será uma estrelinha.

As mortes podem ser várias, o filho só pode ser um destes três:

a) uma boca escura, esférica, atenta a todas as direções, pronta a tragar estrelas inteiras, com sua massa e sua luz. Seu estômago fica fora do universo em que estamos. Quanto mais come, maior sua voracidade e mais aumenta sua boca: são os Buracos Negros. como serão por dentro?

b) um núcleo atômico gigante, com a massa do Sol comprimida em 10 Km. ele vai girar várias vezes enquanto você pronuncia seu nome: Estrela de Neutrons!

c) as estrelas pequeninas morrem devagar, se encolhem num Sol de cristal do tamanho da Terra: as Anãs Brancas.

ESTÁGIOS AVANÇADOS DA EVOLUÇÃO ESTELAR

A energia liberada pela fusão dos núcleos atômicos no interior das estrelas gera a pressão necessária para manter toda a massa de gás em equilíbrio contra a compressão gravitacional. Parte da energia é irradiada em forma de luz visível. as estrelas de pequena massa queimam lentamente o Hidrogênio e nunca atingirão temperaturas suficientemente altas para iniciar a queima de Hélio. Para queimar elementos mais pesados são necessárias temperaturas mais elevadas. Por exemplo, para os elementos químicos de massa atômica igual a 50, estas temperaturas são da ordem de 4x109 K. Temperaturas mais elevadas que esta favorecem os processos de foto-desintegração, dificultando a fusão dos núcleos pesados. Isto leva a uma maior abundância dos núcleos de maior estabilidade (maior energia de ligação por núcleos), gerando uma maior porcentagem de núcleos atômicos de elementos químicos próximos ao Fe56 em relação aos vizinhos (chamado o pico de Ferro). desta forma, à medida que a estrela constrói elementos químicos mais pesados, a geração de energia por fusão se torna mais ineficiente. O que ocorre com a estrela quando acaba sua fonte de energia?

Sem fonte de energia a massa estelar é comprimida até atingir densidades elevadas. Nessas condições, a equação de gás perfeito (2.6) não mais descreve o comportamento da matéria e temos que construir outra. Para isto, temos que elaborar modelos levando em conta o tipo de interação dominante entre as partículas, para cada densidade. A partir dos anos 30, foram construídas equações de estado para a matéria densa, considerando os efeitos quânticos por Landau, Oppenheimer, Volkoff, Chandrasekhar e outros, que conseguiram não só dar conta dos fatos observacionais conhecidos na época (Anãs Brancas, núcleos de estrelas), como prever a existência de situações extremas só postas em evidência pelas observações recentes.

Se a aceleração da gravidade for muito elevada, o campo gravitacional descrito pela teoria de Newton não é mais uma aproximação satisfatória e torna-se necessário utilizar a teoria da Relatividade Geral de Einstein. O conhecimento dos produtos da evolução estelar está, portanto, envolvido com as refinadas elaborações da Física: a Mecânica Quântica e a Relatividade. Todavia, a ocorrência simultânea de inúmeros processos físicos nestas situações torna vagaroso o progresso dos modelos. Por outro lado, o progresso das técnicas observacionais tem sido extremamente rápido nos últimos anos e os dados já se amontoam e exigem técnicas de processamento mais rápidos. As Anãs Brancas são hoje bastante conhecidas, a existência de Estrelas de Neutrons foi posta em evidência há mais de 10 anos e os objetos astronômicos suspeitos de ocultarem Buracos Negros são incessantemente observados no solo e em satélites, em todas as faixas de ondas eletromagnéticas: dos raios g às ondas de rádio.

CONFIGURAÇÕES COMPACTAS DA MATÉRIA

1. Anãs Brancas

A descoberta de 40 Eridani B, em 1910, deixou os astrônomos muito intrigados: sua posição no diagrama H-R se situava muito abaixo da seqüência principal, sendo, pois, pouco luminosa e seu raio era cerca de 100 vezes menor que o do Sol. Por causa de seu pequeno raio e sua cor branca este tipo de estrela foi chamado de Anã Branca. Logo a seguir foram identificadas mais 2 Anãs Brancas: VA Maanem 2 e Sirius B e, hoje, são bem conhecidas as propriedades de mais de 200 Anãs Brancas de nossa Galáxia. A existência de uma companheira invisível de Sirius já havia sido indicada no século passado (1844), por Bessel, através de uma perturbação na posição desta estrela. De fato, em 1862, Clark conseguiu identificar a companheira milhares de vezes menos brilhante que Sirius, situada na posição prevista teoricamente. O raio de Sirius B é 4200 Km e sua densidade:

r @ 0,7 x 105 g/cm3

(3.1)
você pode ver que 1 litro dessa matéria tem uma massa de 70 toneladas. Que tipo de matéria pode suportar a compressão de uma massa igual à do Sol num volume quase igual ao da Terra?

a estas densidade os núcleos atômicos se aproximam a tal ponto que seus estados ligados não são mais independentes dos núcleos vizinhos. Os elétrons ocupam os níveis de energia obedecendo ao princípio de exclusão de Pauli. Os elétrons nos estados mais elevados de energia (maior momentum) contribuirão fortemente para a pressão. As partículas alfa (núcleos de He) não formam um meio degenerado e sua contribuição para a pressão é desprezível frente a do mar de elétrons degenerados.

Da equação de estado para esta forma da matéria, se deduz que, quanto maior a massa, menor o raio e que existe uma massa limite, acima da qual a densidade é infinita e o raio é nulo. Esse ponto é chamado de limite de Chandrasekhar e vale 1.4. Uma massa maior que este limite não poderia ser mantida em equilíbrio pelos elétrons degenerados e a estrela entraria em colapso. Haveria um outro estado da matéria capaz de estabilizar massas estelares ainda mais compactas que esta? É o que veremos no próximo tópico.

Agora, faça a seguinte consideração: Sirius B é menos massiva que sua companheira brilhante, que está na Seqüência Principal, entretanto, ela (Sirius B) é muito mais evolucionada. Como se explica este enigma? Esta questão se coloca também para muitos sistemas de estrelas duplas.

A atmosfera das Anãs Brancas tem apenas cerca de 100 m de espessura e suas temperaturas estão compreendidas na faixa de 5000 K a 10000 K. As diversas temperaturas são explicadas pelo resfriamento, que é muito lento, levando 10 bilhões de anos (a idade do Universo) para atingir 3000 K. A partir desta temperatura, a luminosidade da estrela é tão baixa que é chamada de Anã Negra. Este seria o destina da grande maioria das estrelas de nossa Galáxia, que é formada em sua maior parte por estrelas menores que o Sol. Como seria o aspecto da Via Láctea daqui a 100 bilhões de anos?

2. Estrelas de Neutrons

Se a densidade de uma estrela aumentar ao ponto em que os elétrons cheguem muito perto dos prótons, estas partículas reagiriam segundo a equação:

(3.2)
ou seja, um próton absorve um elétron, transformando-se em neutron e emitindo um anti-neutrino (que escapa quase livremente drenando energia para fora da estrela).

Numa massa de matéria tão compacta, as interações entre os neutrons são consideráveis.

A uma dada densidade, os neutrons formam um estado degenerado, podendo gerar a pressão suficiente para conter o colapso. Esta nova configuração estável é chama Estrela de Neutrons. A densidade em que isto ocorre é da ordem da densidade dos núcleos dos átomos: 1015 g/cm3. Para calcular a estrutura de uma estrela deste tipo temos que construir a equação de estado adequada, levando em conta todas as interações dominantes entre todos os tipos de partículas existentes. A figura abaixo mostra várias curvas no diagrama massa versus densidade central para várias equações de estado.


Fig. 3.2 - Curvas correspondentes às equações de estado para Estrelas de Neutrons

A curva H corresponde ao caso extremo em que os neutrons seriam livres e não interagentes entre si. A curva I, ao caso extremo, em que a interação entre os neutrons é máxima possível (neste caso a velocidade do som é igual à da luz no meio). As curvas de A a G correspondem a situações intermediárias, levando em conta reações nucleares entre várias partículas elementares, como S , L , e, p, n, m , etc.. Note como, para todos os casos existe um limite superior para a massa. O limite supremo são de todas as curvas é 2.4 . Não deve haver, portanto, Estrelas de Neutrons mais massivas que isto. e se uma estrela passar pelo estágio de neutrons degenerados contendo mais de 2.4, o que ocorrerá? Novo estado da matéria capaz de estabilizar a estrutura? Isto veremos no próximo tópico.

Uma Estrela de Neutrons com 1 tem um raio de apenas 10 Km. Ela tem uma crosta cristalina de centenas de metros e uma atmosfera de alguns centímetros de espessura. A gravidade na superfície é de 100 bilhões de vezes à da superfície da Terra, de modo que suas mais altas cordilheiras (irregularidades na crosta) atingem apenas alguns centímetros de altura. Quando a estrela se contrai, a energia armazenada no campo magnético deve se conservar, assim o produto da intensidade do campo magnético pela superfície deve permanecer constante. O campo magnético na superfície de uma Estrela de Neutrons deve ser bilhões de vezes maior que o de uma estrela normal. Hoje são conhecidos cerca de 150 rádio-pulsares e dezenas de fontes de raios X que devem estar associados a estrelas de neutrons.

3. Buracos Negros

Uma estrela que morre com uma massa maior que 2.4 não consegue produzir nenhum tipo de matéria capaz de contrabalançar a compressão gravitacional e evitar o colapso. A Teoria da Relatividade Geral prediz que os fótons interagem com o campo gravitacional. A aceleração a que são submetidos faz com que sua trajetória seja curva quando o ângulo entre o feixe de luz e a direção da aceleração não é nulo. Eles perdem energia quando viajam contra o sentido do vetor de aceleração e ganham quando viajam no mesmo sentido. Na teoria Newtoniana, a aceleração de gravidade é dada por:

(3.3)
e o vetor aponta para o centro da estrela.

Imagine agora, a seguinte situação: você está na superfície da estrela em contração, apontando o feixe de luz de uma lanterna numa direção qualquer, não vertical. Ele descreverá uma linha curva. Maior a contração, maior a gravidade na superfície, mais curva a trajetória do feixe. A um dado estágio da contração, a gravidade será tão forte que o feixe espirala em torno da estrela até recair na superfície. Para lançar o feixe para fora da estrela você deverá apontar o feixe para dentro de um cone imaginário, cujo eixo coincide com a vertical ao ponto de emissão da luz. Quanto maior a aceleração da gravidade, menor será a abertura desse cone, tendendo a zero.

Imagina agora, que a luz da lanterna é da cor azul e você a mantém apontada na vertical. Como será vista por um amigo que está observando você a uma grande distância? A energia do fóton é dada por :

(3.4)
onde:
h é a velocidade de Planck
c a velocidade da luz
l o comprimento de onda
f a freqüência da radiação
À medida que aumenta a aceleração da gravidade, com a contração, maior o gasto de energia de fóton para vencer o campo de gravidade e menor a sua energia final. Pela eq. (3.4) você pode deduzir que seu amigo verá a lanterna que você tem na mão ficar verde, passar para amarelo, vermelho e desaparecer no infravermelho. Se ele tiver um radio telescópio poderá acompanhar os estágios seguintes da contração da estrela em que você está.

Estes efeitos já foram medidos nas vizinhanças do Sol, pelo desvio aparente da posição de estrelas durante os eclipses totais do Sol (1919) e pelo deslocamento para o vermelho de linhas espectrais emitidas na atmosfera de Anãs Brancas.

Todos estes fatos têm um análogo na teoria da gravitação de Newton, se considerarmos a trajetória de projéteis balísticos no lugar de fótons, ou imaginarmos que os fótons são corpúsculos materiais. A analogia é tão produtiva que serviu para Laplace, em 1796, prever que os corpos mais massivos do Universo são escuros e não brilhantes. Para isto ele calculou que, a partir de uma dada massa, a gravidade seria tão grande que a velocidade de escape de uma partícula seria maior que a da luz. Assim, esses monstruosos astros engoliriam a própria luz que emitem.

Haveria um estágio da contração em que a energia do fóton que escapa fosse nula (freqüência nula, comprimento de onda infinito)? Aqui, a analogia clássica deixa de dar pistas corretas e passamos de novo para a Teoria da Relatividade Geral. A solução das equações do Campo Gravitacional descritas por Einstein (1915) foi obtida em 1916 por um general austríaco: Schwarzchild. De acordo com essa teoria, a aceleração da gravidade se escreve:

(3.5)
Note que, para r muito grande esta expressão se reduz à (3.3). Note também que em (3.5), para

(3.6)
ocorre uma "singularidade": a gravidade se torna infinita. Este é chamado raio de Schwarzchild e seu sentido é que, nada, nem mesmo a luz pode escapar da estrela, quando emitida no interior de uma esfera de raio rs . Neste estágio de contração temos, pois um Buraco Negro. O raio de Schwarzchild delimita, pois, uma esfera de dentro da qual não sai nenhuma informação. Os únicos parâmetros que podemos determinar do buraco negro são: a massa, o campo elétrico e a rotação. É óbvio que tudo que atinge esta superfície limite, também chamada horizonte de eventos, não retornará a este Universo em que nos movemos.

Atualmente, em alguns sistemas de estrelas duplas, uma das componentes é compacta, e tem massa bastante acima do limite teórico de 2.4 , e que são pois suspeitos de serem buracos negros.

A figura 3.3 mostra as relações de raios para uma massa igual à do Sol, se ela passasse por todos os estágios de evolução, até tornar-se um Buraco Negro.


Fig. 3.3 - Relação de raios para 1 em vários estágios de compressão.
Teoricamente, podem existir buracos negros de qualquer massa (e portanto raio). Como poderiam ser formados Mini Buracos Negros com massas tão pequenas como a de alguns prótons, por exemplo? Certamente não seria pela evolução de uma estrela. No início do Universo as densidades eram tão elevadas que não há impedimento teórico para que eles pudessem ter se formado.

Astronomia:Exoplaneta









Astrônomos americanos confirmaram hoje a existência de um exoplaneta que tinha sido previsto através de cálculos matemáticos.

Esta é a primeira vez que a existência de um corpo celeste é determinada e confirmada através de cálculos matemáticos desde que um sistema similar detectou Netuno em 1840.

A confirmação foi feita por cientistas da Universidade do Texas, que indicaram na reunião da Sociedade Astronômica dos Estados Unidos em Austin (Texas) que o exoplaneta se encontra exatamente onde tinha sido previsto pelo astrônomo Rory Barnes, da Universidade do Arizona.

Exoplanetas são corpos que gravitam em torno de uma estrela fora do sistema solar e em órbitas permanentes.

Uma equipe de astrônomos liderada por Barnes estudou as órbitas de vários sistemas e descobriu que havia uma zona "misteriosa" entre dois exoplanetas que gravitam em torno da estrela HD 74156, a pouco mais de 200 anos-luz da Terra.

Acrescentaram que se seus cálculos estiverem corretos, entre eles deveria haver outro planeta com sua própria órbita.

O desafio de encontrar esse exoplaneta foi assumido por Jacob Bean e por outros astrônomos da Universidade do Texas que dirigiram seus telescópios a esta zona e finalmente o localizaram exatamente onde Barnes tinha calculado.

Seguindo as normas astronômicas, o planeta foi batizado de HD 74156 d.

Segundo Steven Soter, astrônomo do Museu Americano de História Natural, em Nova York, o trabalho de Barnes é a segunda previsão bem-sucedida sobre a existência de um novo planeta.

A primeira foi feita há 160 anos com a descoberta de Netuno, cuja existência foi comprovada pelos telescópios da época décadas depois que dois astrônomos, um inglês e um francês, previram sua existência de forma independente.







[:O]

As Novas Pesquisas e Descobertas





























Ciclo















Buraco negro
















Esta foto tem um aspecto curioso de um ôlho

Buraco negro caminha em direção ao Sistema Solar

Um buraco negro está se movimentando na Via Láctea, carregando consigo uma velha estrela e seguindo em direção à Terra. A notícia foi divulgada hoje por astrônomos europeus, mas não há motivo para pânico: ele vai demorar 200 milhões de anos para aproximar-se do Sistema Solar, quando deve passar a mil anos-luz do Sol. O buraco negro, conhecido como GRO J1655-40, se desloca pela espiral da Via Láctea na constelação de Escorpião a 400 mil quilômetros por hora, quatro vezes mais rápido do que as estrelas naquela região. Neste momento, ele está entre 6.000 e 9.000 anos-luz de distância --um ano-luz equivale a 10 trilhões de quilômetros.
Segundo os cientistas, essa estrutura cósmica foi criada quando uma estrela várias vezes maior do que o Sol explodiu, criando uma supernova.
Há tipos diferentes de buracos negros. O mais conhecido é o super-massivo, que possui milhões de vezes a massa do Sol e costumam ficar no centro de galáxias. O GRO J1655-40 é do tipo estelar, com uma massa poucas vezes maior que a do Sol.
Os buracos negros são estruturas com atração gravitacional tão forte que nem a luz escapa deles. Eles não podem ser vistos, mas podem ser detectados pela turbulência que geram ao redor.
Neste caso, o telescópio espacial Hubble conseguiu seguir a estrela que acompanha o buraco negro e que está sendo rapidamente engolida conforme avança pela galáxia. A estrela que o acompanha dá uma volta sobre si mesma a cada 2,6 dias. Aparentemente, ela sobreviveu à explosão da estrela que deu origem ao buraco negro, mas está agonizando.
Movimentação
O movimento do GRO J1655-40 se deve ao impulso obtido na explosão da estrela, conforme explicou o pesquisador brasileiro Irapuan Rodrigues, que participou do estudo, à Folha Online. "Ao contrário do que se poderia pensar, nada no Universo é estático", afirma Rodrigues.
"Antes de implodir e se transformar em buraco negro, a estrela possuía um movimento orbital em torno do centro da Via Láctea, como fazem as estrelas em geral", explicou. "No momento da supernova, a explosão pode fornecer um impulso a mais."
Este é apenas o segundo buraco negro encontrado a tamanha velocidade, segundo o astrônomo Felix Mirabel, que descobriu o primeiro buraco negro "ambulante": o XTE J1118+480. Sua pesquisa, porém, foi publicada no dia 13 de setembro de 2001 na revista "Nature" e acabou sendo ofuscada pelos atentados de dois dias antes contra Nova York e Washington.
O buraco negro não deve afetar o Sistema Solar, assim como a chance de ocorrer uma tragédia na Terra é pequena, devido à distância pela qual o buraco negro deve passar.
"A possibilidade de um episódio catastrófico na Terra por causa de buracos negros a grande velocidade é quase zero, em comparação com a probabilidade de um evento catastrófico causado por asteróides ou cometas", afirmou Mirabel.
O resultado das observações do GRO J1655-40 será publicado na próxima edição da revista "Astronomy & Astrophysics"





By Soraya Luz Macedo
Cientistas chineses encontraram evidências que apontam que um misterioso objeto gigante no centro da Via Láctea é, na verdade, um buraco negro super massivo. Um artigo sobre o assunto foi publicado pela revista Nature na quarta-feira.

Pesquisadores do Observatório Astronômico de Shangai capturaram, através de um sistema de telescópios espalhados pelos Estados Unidos, ondas de rádio transmitidas pelo objeto conhecido como Sagittarius A e esão analisando a possibilidade de o corpo ser um buraco negro super massivo.

Os buracos negros que sugam tudo ao seu redor, até mesmo luz, são os objetos mais misteriosos do universo. Eles são formados através da morte das estrelas.

Segundo o cientista Christopher Reynolds, da Universidade de Maryland (EUA), a descoberta seria um teste clássico da teoria da relatividade de Albert Einstein, que prega que as interações entre dois corpos, que até então se atribuíam a forças gravitacionais, explicam-se pela influência de tais corpos sobre o espaço-tempo.

Astrofísica:Buraco Negro

Os Astrônomos têm se confundido por décadas como os anéis de gás quente que cercam certos tipos de estrelas são formados. Agora um time decientistas das Universidades de Glasgow e Wisgonsin acredita ter encontrado a resposta. A equipe estudou um tipo de estrela quente e jovem, conhecida como "estrela Be", que tem um dico de gás incandescente em volta de si, similar aos anéis que cercam Saturno. Até agora, ninguém tinha sido capaz de esclarecer como estes anéis são formados, mas num artigo publicado este mês, a equipe sugere uma resposta.
O anel de gás que cerca a "Estrela Be" pode aparecer e desaparecer, possivelmente se reformando um tempo depois. O material do disco é atraído para a estrela pela força da gravidade, mas se ele tiver energia suficiente poderá escapar para o espaço, contribuindo para o vento estelar.
A nova teoria revela porque este material é preso ao disco a uma certa distância da estrela ao invés de ser atraído para perto ou ser jogado para o espaço. Deborah Telfer da Universidade de Glasgow explica: "Nossos modelos confiam na existencia de um campo magnético em volta da estrela Be produzindo um 'Disco magneticamente torcido'. Linhas de campo magnético canalizam o material do vento estelar que deixa a superfície da estrela em direção ao plano equatorial. Então um disco é formado nas regiões aonde as partículas têm velocidade angular suficiente para balancear a gravidade. Nas regiões externas, as linhas mais fracas de campo magnético devem estourar permitindo às partículas fazerem parte do vento estelar geral.
Previamente, o Modelo de vento comprimido no disco (Bjorkman and Cassinelli, 1993) foi considerado como uma das mais bem suscedidas explicações dos discos circum-estelares. Entretanto, prediz discos que fluem para fora ( i.é. o material se move da estrela para o disco e então para o espaço ) se expandindo. Estrelas Be são observadas ainda tendo o disco circum-estelar Kepleriano, significando que os discos são suportados contra a gravidade pela rotação melhor do que pela pressão do gás ou da irradiação. Deborah tem trabalhado com Joseph Cassinelli de Wisconsin no novo modelo para discos de estrela Be e eles estão deleitados com o suscesso dos seus resultados.
Estes sugerem que somente uma estreita faixa de tipos de estrelas pode formar um Disco Magneticamente Torcido detectável e ser visto como as estrelas Be. Estrelas mais massivas requeririam um exorbitantemente grande campo magnético enquanto que estrelas brilhantes produziriam discos muito pequenos para serem detectados. Mais trabalho é preciso para explicar todo aspecto de evidência observacional mas nós podemos estar finalmente alcançando um entendimento do que produz estas estrelas parecidas com Saturno.

Serim centenas de buracos negros?














Astrônomos nos Estados Unidos dizem acreditar que centenas de buracos negros podem estar vagando, invisíveis, pela galáxia, prontos para devorar planetas e estrelas.

Uma pesquisa divulgada em uma conferência da American Astronomical Society, no Estado americano do Texas, sugere que há pouco perigo para a Terra, mas astronautas no futuro podem precisar de grande cautela ao viajar pelo espaço.

Os buracos negros são lugares no espaço onde a gravidade se tornou tão forte que nem a luz pode escapar deles.

Astrônomos da Universidade de Vanderbilt utilizaram supercomputadores para simular o que acontece quando diferentes tipos de buracos negros se chocam.

Segundo os especialistas, o resultado pode ser um novo tipo de buraco negro, e há centenas vagando pela galáxia a velocidades de até 4 mil quilômetros por segundo.

Qualquer planeta ou estrela, ou até um sistema solar, que atravessa o caminho desses buracos negros que vagam pode ser totalmente engolida.

Mas os cientistas afirmam que o fenômeno pode representar pouco ou nenhum risco para a Terra porque a zona onde os buracos podem representar uma grave ameaça tem apenas umas poucas centenas de quilômetros de extensão.

"Esta teoria é muito polêmica pois há poucos meios de observação para apoiá-la no momento", disse a astrônoma que realizou a pesquisa, Kelly Holley-Bockelmann.

"Mas pesquisadores estão confiantes de que uma forma de detectar esses buracos negros irregulares será encontrada, e os viajantes espaciais interestelares em um futuro distante poderão evitá-los com facilidade", concluiu.

BBC Brasil

Buraco Negro











































Evidências Observacionais de Buracos Negros Estelares:

Cygnus X-1: É uma estrela na constelação do Cisne que varia em raios-X em escalas de tempo de milissegundos, indicando que a fonte emissora (que é provavelmente o disco de acresção) tem dimensões da ordem do diâmetro da Terra. Pelo desvio Doppler observado no espectro da estrela, concluiu-se que ela tem uma companheira com massa > 6M. Como esta companheira não é visível, conclui-se que esta companheira só pode ser uma estrela compacta, pois se assim não fosse ela seria visível considerando a distância estimada ao sistema. Como não existem anãs brancas ou estrelas de nêutrons com esta massa, conclui-se que só pode ser um buraco negro


















Uma observação recente particularmente contundente foi a da fonte de raios-X galáctica GRS1915+105. Esta foi também a primeira fonte na galáxia na qual se observou jatos rádio superluminais, os quais são comum em quasares. Devido às várias características comuns com quasares, porém em escalas milhões de vezes menores , Mirabel e Rodriguez (1994) chamaram esta fonte e outras depois descobertas de microquasares. Em 1997 e 1998, Eikenberry e colaboradores realizaram observações simultâneas de GRS1915+105 em raios-X (satélite XTE-NASA), infravermelho (IR) próximo (com o telescópio de 5m do Monte Palomar) e em rádio. Observaram flares periódicos em raios-X que se repetiam em intervalos de 30 minutos. Estes flares eram seguidos por flares no IR e em rádio (síncrotron).




















A interpretação mais plausível é que estamos observando um disco de em torno de um buraco negro estelar. O disco interno se aquece devido à acresção de matéria de uma companheira e emite um flare em raios-X. Em seguida o disco se desmancha, sendo que parte da matéria é acretada e parte dá origem a um jato de plasma relativístico observado no IR e rádio. O fenômeno se repete a cada 30 minutos, quando o disco é reabastecido por matéria proveniente da atmosfera da estrela companheira. A relevância desta observação se deve ao aparecimento da emissão IR e rádio logo após o flare em raios-X, constituindo-se numa evidência contundente de que o plasma dos jatos relativísticos provém do disco interno, como havia sido previsto em modelos para os sistema buraco negro + disco de acresção.























O centro da nossa galáxia, a Via-Láctea, é identificado com uma fonte de rádio compacta chamada Sagitarius A. Até há poucos anos, o centro da Via Láctea só era acessível em rádio, devido à grande quantidade de poeira no plano da nossa galáxia que impede a observação ótica das estrelas. De uns 15 anos para cá, aperfeiçoaram-se detectores na faixa infravermelha do espectro, que permitem observar através da poeira. Tornou-se possível, então, medir velocidades de estrelas individuais no centro da Via Láctea através de imagens (os chamados movimentos próprios) e espectroscopia (velocidades radiais).






























Os astrônomos alemães Eckart & Genzel (1996, 1997) vêm acumulando medidas das velocidades das estrelas no centro da galáxia e recentemente publicaram o resultado obtido ao juntar os dados de cerca de 200 estrelas observadas: eles concluíram que as velocidades das estrelas crescem em direção ao núcleo da Via-Láctea de acordo com a Lei de Kepler (para o movimento de partículas em torno de uma massa central), até a mínima distância ao centro possível de ser resolvida (cerca de uma semana-luz). As velocidades observadas indicam uma densidade central maior do que 2x1012 massas solares por parsec cúbico, que é muito mais alta do que a que permite a existência de um aglomerado estelar estável. A única conclusão possível é que existe no centro da Via Lácta um BN de massa 2.6x106 M.


























Como se formam os buracos negros supermassivos no centro das galáxias?



A figura abaixo ilustra tres possibilidades:



(1) Bem cedo na história do Universo, antes das galáxias se formarem, já existiam pequenos buracos negros, que atrairíam gás primordial que colapsaria em torno deste buraco negro. Estas nuvens alimentariam o buraco negro fazendo-o crescer, ao mesmo tempo que o gás em torno dele começa a formar estrelas, e a galáxia se forma então ao mesmo tempo que o buraco negro cresce. A massa do buraco negro fica proporcional a matéria acretada, assim como a massa da galáxia, o que leva com que as duas, a massa do buraco negro central, e a da galáxia sejam proporcionais, como observado. Esta possibilidade é ilustrada nos tres painéis superiores da figura abaixo.






























(2) Um buraco negro massivo, no centro de uma galáxia elíptica, pode se formar a partir da colisão de duas galáxias espirais que tinham buracos negros menores em seu centro. Na colisão os seus bojos se misturam, e os buracos negros se "fundem" num só maior. A fusão das duas galáxias dá origem a uma galáxia elíptica gigante, cujo buraco negro central é agora maior do que os presentes nas duas galáxias espirais e de novo proporcional à massa da galáxia elíptica. Esta possibilidade está ilustrada nos painéis do meio da figura abaixo.



(3) O buraco negro central em uma galáxia pode também crescer junto com o bojo ao longo da vida da galáxia. A massa para alimentar o buraco negro e para fazer o bojo crescer pode vir das partes externas de uma galáxia espiral. Dinâmicamente isto pode acontecer através de uma barra, que transfere matéria das partes externas à região central de uma galáxia





























Que é um buraco negro?
Quando um corpo não possui mais pressão suficiente para produzir uma força para fora que contrabalance o peso de suas camadas externas , o corpo colapsa matematicamente a um ponto! Este ponto é chamado de singularidade, onde a densidade tende ao infinito. (Uma "colherada" de tal matéria conteria a massa de centenas de sóis!). O campo gravitacional é tão forte que nem mesmo a luz é capaz de escapar e por isso tal corpo é chamado de Buraco Negro.






















Buraco negro:Cientistas conseguiram detectar pequenas bolhas de gás quente, aproximadamente do tamanho do Sol, orbitando em uma órbita semelhante à de Júpiter. O detalhe é que Júpiter completa 1 volta a cada 12 anos terrestres, mas essas bolhas completam 1 volta em apenas 27 horas, numa velocidade de aproximadamente 30.000 Km/s - POR SEGUNDO. Pense numa velocidade! Pense na força de um buraco negro, que tem uma gravidade TÃO grande que não deixa nem a luz escapar! Existem buracos negros com massa estimada em 100 milhões de vezes a do nosso Sol, tendo apenas poucas vezes o seu diâmetro. Poucas mesmo, coisa de 2 ou 3 vezes.

























O telescópio espacial Chandra, observou um evento interessante, o eclipse de um buraco negro. O buraco negro é um buraco negro supremassivo que se encontra no centro da galáxia NGC 1365.

Fonte: Astrofórum



By Soraya Luz Macedo,janeiro de 2008