Vamos às dez melhores fotografias espaciais feitas pelo Hubble.
Em quatro é a Nebulosa do Olho do Gato. Esforçando-se um pouco é possível ver a similaridade.
Universo,eterno mistério a ser devendado aos poucos pelo homem. Berço da vida. Nossa estrela Sol e seus astros: pequena fração da galáxia Via-Láctea... A curiosidade pelas Ciências como: Cosmologia,Astrofísica,Astronomia, Biologia etc., e também com as áreas da Filosofia em geral...sonhei em fazer um blog com estes assuntos relativos à vida e ao Universo
IMPACTO PROFUNDO
Cratera do Meteoro, Arizona, EUA. Entre 20 mil e 50 mil anos atrás, um pequeno asteróide com cerca de 250 metros de diâmetro colidiu no local a formou a cratera. É a cratera mais bem preservada no planeta e tem mais de um quilômetro de diâmetro. (http://www.space.com)
EM DEZEMBRO DE 2004, pudemos ver o que um planeta quente é capaz de fazer. As forças que provocam terremotos e maremotos têm origem no interior do nosso planeta, a mais de 3000 km de profundidade. No interior da Terra, nosso núcleo funciona como uma usina nuclear: reações nucleares liberam enorme quantidade de calor e aquece o manto, uma camada líquida muito quente com quase 3000 km de espessura que circunda o núcleo terrestre (a lava expelida pelos vulcões é a camada superior do manto).
Imagem tirada do ônibus espacial que mostra a Somália, país localizado na ponta da África banhada pelo Oceano Índico e que foi atingido pelas tsunamis de dezembro de 2004. As ondas viajaram mais de 7000 km em cerca de 7 horas. (http://www.solarviews.com/cap/earth/greenlnd.htm)
SOBRE O MANTO flutuam as placas tectônicas que formam a crosta terrestre. O aquecimento da parte inferior do manto forma correntes de convecção que movimentam o próprio manto e, como conseqüência, as placas. Esta é a origem dos terremotos e dos vulcões em nosso planeta (tectonismo e vulcanismo).
Diferentes imagens do interior da Terra. Na esquerda, a imagem de um modelo do interior da Terra em 3-dimensões. A imagem da direita, por sua vez, mostra uma das formas com que os cientistas "enxergam" o interior do planeta: através de ondas mecânicas. Terremotos, vulcões e até explosões na crosta terrestre sao as principais fontes dessas ondas.(http://www.seismology.harvard.edu/~boschi/bdp00.html)
QUANDO A RADIOATIVIDADE do núcleo terminar, o manto comecará a esfriar e o movimento das placas irá, aos poucos, acabar. A Terra, um dia, deixará de ter terremotos e vulcões: quando o seu interior ficar frio. Também não terá mudanças na geografia dos continentes, pois o movimento das placas tectônicas que afasta a América do Sul da África, por exemplo, também não mais acontecerá, mantendo a Terra com o mesmo "mapa-mundi" para sempre. Para aprofundar esse assunto, veja TERRA EM MOVIMENTO.
Da mesma forma que a cratera do meteoro, no Arizona, a Wolf Creek, localizada na Austrália, é uma cratera jovem e bem preservada - foi formada há cerca de 300 mil anos. (http://www.space.com)
NÃO SÃO APENAS TERREMOTOS e vulcões que provocam tsunamis. Meteoros vindos do espaço podem provocar ondas gigantes e imensa destruição ao cair em algum - dos muitos - oceano. Um meteoro caído no Oceano Atlântico pode provocar ondas destruidoras na costa brasileira e na africana, regiões com baixíssima probabilidade de serem atingidas por maremotos com origem em terremotos.
Cratera Manicouagan, Canada. Os cientistas calcula que tenha aproximadamente de 206 a 214 milhões de anos. Apesar da idade, está bem preservada. A cratera tem cerca de 70 quilômetros de diâmetro e um lago circundante: por causa do impacto, formou-se uma rocha mais resistente à erosão do que os arredores. Assim, a erosão cavou, ao longo do tempo, o solo ao lado e a água tratou de ocupar o espaço, formando o lago. (http://www.space.com)
A TERRA É CONSTANTEMENTE bombardeada por diversas rochas. Meteoros, asteróides e cometas com órbitas que cruzam com a terrestre trazem risco de colisão e já colidiram em muitas vezes no passado. No entanto, a colisão com corpos de grandes dimensões é menos frequente do que os inúmeros encontros com corpos diminutos.
A MAIORIA DOS CORPOS que adentram a nossa atmosfera sao queimados completamente devido à fricção com o ar, pois são pequenos como grãos de areia. Alguns são maiores e acabam chegando até a superfície do planeta. A fricção com o ar não os destrói completamente, seja por causa do tamanho e/ou da composição química. Dependendo do tamanho e da velocidade com que chegam na superfície podem virar poeira ou causar grande destruição. Até mesmo uma enorme destruição como na extinção dos dinossauros, causada pela queda de um imenso meteoro, há 65 milhões de anos.
A Austrália é um ótimo lugar para se encontrar crateras. O continente é antigo e seco. Por ser antigo, coleciona um número maior de impactos do que muitas outras regiões no planeta; por causa do clima seco, há pouca erosão e pouca vegetação para disfarçar as crateras. Na imagem, a cratera Gosses Bluff, causada pela queda de um meteoro com aproximadamente 1 km de diâmetro em solo australiano, há 142 milhões de anos. Veja abaixo a mesma cratera vista do espaço.(http://home.fujifilm.com/)
NO PASSADO DO PLANETA, o bombardeio da superfície terrestre era mais comum. Um sistema solar em formação tinha muitos corpos de diferentes tamanhos vagando e colidindo entre si. Muitos destes corpos caíram na Terra e ajudaram em sua formação. Nossa crosta tem muito da sua composição devido a essas colisões e a própria existência de água em nosso planeta pode estar relacionada à queda de cometas naquele período.
Outra Imagem da cratera Gosses Bluff. A cadeia interna de montanha tem 4,5 km de diâmetro. Observa-se na foto um círculo acinzentado maior no solo, ao redor das montanhas - um vestígio da cratera original. (http://www.space.com)
COM O PASSAR DO TEMPO, a freqüência de colisões diminuiu - o número de corpos diminuiu nos bilhões de anos que nos separam dessa época. A presença da atmosfera e da água ajudou a apagar as marcas do passado: os ventos e os rios apagaram as crateras pela erosão. A vegetação em muitas partes do planeta cobriu e escondeu as marcas e cicatrizes destas colisões e hoje somente algumas crateras são visíveis - algumas muito preservadas.
Calisto, Júpiter. Esta imagem, obtida pela espaçonave Galileo em novembro de 1996, mostra crateras em uma das principais luas de Júpiter. Acredita-se que foram formadas pelos impactos com fragmentos de algum corpo, de modo semelhante ao cometa Shoemaker-Levy 9, que mergulhou em pedaços na atmosfera de Júpiter, em 1994. A imagem cobre uma área com aproximadamente 13 km de extensão e foi tirada a cerca de 1500 km de altura. (http://www.space.com)
Outra seqüência de crateras formada na queda dos fragmentos de algum corpo. Esta é chamada de Enki Catena e fica em Ganimedes, a maior lua de Júpiter. Foi provavelmente formada por um cometa, transformado em pedaços pela gravidade de Júpiter quando passou muito perto do planeta. Logo após, colidiu com a superfície de Ganimedes e deixou seu rastro. (http://www.space.com)
EM MUITOS OUTROS CORPOS do sistema solar, as crateras são comuns e em maior número que na Terra. As colisões ocorridas ao longo da história do astro ainda são visíveis devido à inexistência de erosão por vento ou água. Não há vegetação que cubra as marcas. O estudo das crateras em outros corpos planetários contribui para o conhecimento sobre o passado do nosso planeta, levando a importantes descobertas sobre a formação do sistema solar e dos planetas.
Cratera lunar, com o aspecto característico do impacto de meteoros com superfícies secas como as existentes em nossa lua. A lua com crateras foi uma evidência experimental importante usada por Galileu contra a visão aristótélica do céu. (http://www.space.com)
EM 1610, quando Galileu apontou sua luneta para o céu e deu o principal passo para a revolução científica, lhe chamou atenção a superfície da Lua: era toda esburacada! Esta observação entrava em conflito direto com o ensinamento aristotélico do céu perfeito e imutável.
PARA ARISTÓTELES, o mundo supralunar - da lua para cima - era formado pelo elemento éter, era perfeito e não mudava. Todos os astros eram esferas perfeitas, completamente lisas, pois essa era a figura geométrica mais perfeita do universo. Na Terra, por sua vez, as coisas eram feitas por uma mistura dos elementos Terra, Fogo, Água e Ar - não de éter. Nada era perfeito e tudo mudava: as pessoas e os demais seres nasciam e morriam, um dia chovia, outro não ... A imperfeição e a efemeridade do mundo humano versus a perfeição e a eternidade do mundo divino.
Cratera Copérnico, Lua
NATURALMENTE, essa visão aristotélica do céu perfeito agradava a Igreja Católica e era assumida, portanto, como verdade absoluta e inquestionável. Como grande poder que era, a Igreja disseminou este conhecimento ao longo de toda a Idade Média, e foi pensando isso que Galileu olhou para a Lua com sua luneta recém inventada. E foi por isso que se assustou: a Lua não era como ele aprendera! Ela não era lisa e sim cheia de buracos. Hoje sabemos que estes buracos são marcas da sua história, cicatrizes do passado do nosso único satélite natural. A própria Lua foi formada pela colisão de um imenso corpo com a Terra, há mais de 3 bilhões de anos atrás.
Uma comparação entre crateras com aproximadamente 30 km de diâmetro de diferentes corpos planetários. Todas as crateras estão na mesma escala e foram rotacionadas para que a fonte luminosa ficasse à esquerda. (http://www.space.com)
[ FONTES]
Geologia, a ciência da Terra
Introdução à Terra
Earth's Interior & Plate Tectonics
Harvard seismology: 3-D Earth Structure
Space.com
MATÉRIA ESTRANHA
A observação de uma supernova revela em seu centro uma estrela com temperatura bem menor que a esperada, o que sugere a existência de um estado exótico e ultra-denso da matéria. Uma estrela de quarks?
(http://www.space.com/scienceastronomy/astronomy/new_matter_020410.html)
O PRÊMIO Nobel de Física deste ano foi dado a três cientistas americanos que desvendaram, no longínquo 1973, a força que existe entre partículas presentes no núcleo dos átomos, chamadas de quarks - nome inspirado por uma passagem do livro "Finnegan's Wake", de James Joyce. Os quarks formam os prótons e nêutrons e conhecer seu comportamento é essencial na compreensão do átomo - que por sua vez, é essencial para entendermos nosso mundo - um mundo atômico. Os quarks já tinham sido objeto de prêmio Nobel, em 1990, por experiências feita com estas partículas.
Comparação dos interiores de uma estrela de nêutrons com o de uma estrela de quarks. Observe que há menos vazios na estrela de quarks, o que a torna ultra-densa. Se uma colher de chá de uma estrela de nêutrons pesa o mesmo que uma montanha, uma estrela de quarks do tamanho de um auditório pesa o mesmo que todo o planeta Terra.
(http://chandra.harvard.edu/resources/illustrations/neutronstars_4.html)
EM SALA DE AULA, uma grande dificuldade que os alunos enfrentam na compreensão científica do mundo é a de relacionar a sua vivência diária neste grande mundo material com o ultramicroscópico mundo dos átomos. Inúmeros átomos de ferro formam um pequeno prego e as propriedades que percebemos neste prego estão relacionadas com a arrumação e demais propriedades de seus átomos. Sabemos indiretamente da existência de átomos, mas não conseguimos vê-los individualmente, o que revelaria seus detalhes. Átomos são tão pequenos e tão estranhos que precisamos de um bom raciocínio abastrato para compreendermos o que a ciência tem a dizer sobre "o mundo do muito pequeno", aproveitando a definição sobre o mundo atômico de Marcelo Gleiser, em seu livro A Dança do Universo.
EMBORA a idéia de átomos como pequenos tijolos da matéria ser muito antiga, com mais de 2 mil anos (ver UM MUNDO DE VAZIOS), somente a partir do século 18 as evidências de sua existência começaram a aparecer - até porque a experiência como método de investigação da natureza só começa a ser prática ao longo do século 17, ainda com muitas resistências quanto aos resultados obtidos. Foram as experiências de Boyle e Lavoisier, principalmente, que tornaram a idéia de a matéria ser formada por minúsculos tijolos - os átomos - muito atraente, pois ela explicava os resultados experimentais.
Modelos atômicos de Dalton (esquerda) e o atual, sem os quarks.
(http://www.aventuradasparticulas.ift.unesp.br/atom_fund.html)
NO INÍCIO do século 19, John Dalton elabora o primeiro modelo atômico para explicar os resultados experimentais obtidos por Lavoisier, Proust e ele próprio, que estão expressos nas leis ponderais: lei da conservação das massas, lei das proporções fixas e lei das proporções múltiplas. A proposta de Dalton era que a matéria era formada por diferentes tipos de átomos, que seriam como minúsculas bolas, maciças e indestrutíveis, e que agrupadas de diferentes maneiras formavam os diferentes tipos de materiais existentes. O fato dos átomos pensados por Dalton serem indestrutíveis explicava exatamente os resultados das leis ponderais, mas era uma resposta muito ousada para época - e ainda o é para hoje, visto a necessidade de "vermos além do visível", enxergamos o que está escondido por detrás do que observamos. Mais do que uma resposta ousada, é uma resposta sensacional, obtida pelo intelecto humano que chegou além do que os olhos alcançam. De fato, vemos algumas coisas com os olhos e muito mais com o cérebro.
COMO é comum em ciência - um conhecimento que se expande - o átomo de Dalton estava incompleto. O modelo atômico da "bola de sinuca" (átomo maciço e indestrutível) não resistiu às inúmeras descobertas feitas ao longo do século 19, o século elétrico. O estudo da eletricidade trouxe novas descobertas experimentais que enfraqueceram a idéia do átomo indestrutível, especificamente a descoberta do elétron em 1897, feita por J.J Thomson (ver O ÁTOMO DIVISÍVEL). Depois do elétron, a descoberta de prótons e nêutrons ajudaram a desconstruir o átomo maciço e a humanidade chega, ainda na primeira metade do século 20, ao modelo atômico nuclear que aprendemos na escola: um átomo formado por um minúsculo núcleo positivo, onde estão os prótons e os nêutrons, rodeado por uma imensa eletrosfera, onde se encontram os elétrons.
A PARTIR da década de 30, com a descoberta do nêutron, intensificam-se as pesquisas sobre o núcleo atômico, dando nascimento à física nuclear. O estudo de partículas subatômicas revelou-se profundamente misterioso: a física de partículas é profundamente diferente da chamada física clássica (mecânica newtoniana, por exemplo) e nos dá uma breve noção do quão estranho pode ser o universo. Mas... quem disse que seria fácil tentar entendê-lo?
QUANDO se descobre que o átomo, que se imaginava indivisível, é formado por partículas ainda menores, é inevitável perguntar: e essas partículas, não serão formadas por outras ainda menores? Uma partícula que não é formada por nenhuma outra é chamada de partícula elementar. Assim, a pergunta-chave é: qual será a partícula elementar da matéria? O que sabemos hoje é que não existe apenas uma partícula elementar, mas algumas, que são divididas em Férmions e Bósons. As partículas que normalmente estudamos no modelo atômico do átomo - elétrons, prótons e nêutrons - são férmions.
Modelo atômico que mostra os quarks formando os prótons (uud) e os nêutrons (udd)
(http://www.aventuradasparticulas.ift.unesp.br/scale.html)
UMA GRANDE dificuldade do modelo atômico nuclear estava ligado à questão da estabilidade do núcleo. Se os prótons possuem carga positiva e estão agrupados no núcleo, como que a força elétrica de repulsão entre cargas iguais não destruía o núcleo? A partir da década de 60, a existência de partículas que formassem os prótons e os nêutrons começou a ser discutida. Somente em 1973, os cientistas premiados este ano com o nobel de física deram a resposta a esta pergunta, elucidando o mecanismo da interação forte que ocorre entre os quarks.
Existem seis tipos diferentes de quarks, mas apenas os quarks up e down são estáveis o suficiente para formarem a matéria. Por isso são chamados de léptons de primeira geração.
(http://www.entersci.com/cosmic/quark.htm)
EXISTEM seis tipos diferentes de quarks, que são chamados de up, down, charm, strange, top e bottom. Os dois primeiros, o up (u) e o down (d) formam os prótons e os nêutrons. Quando dois quarks up (uu) se unem a um quark down (d) temos um próton (uud). Se apenas um quark up (u) se unir a dois quarks down (dd) temos um nêutron (udd). Assim, prótons e nêutrons são chamados de bárions, pois são formados por um trio de quarks. Dizemos que os férmions são divididos em elétrons e bárions (prótons e nêutrons). Os elétrons são partículas elementares, assim como os quarks (não são formadas por nenhuma outra partícula, pelo que sabemos até hoje). Elétrons e quarks são chamados de léptons. Portanto, os férmions são formados pelos léptons (elétrons e quarks) e pelos bárions (prótons e nêutrons). Se você não se afundou no pantanal de nomes deve ter percebido que os bárions são formados por léptons (os quarks), que são verdadeiras partículas elementares. Mas se você se afundou, não se preocupe. Existem mais de duzentas partículas subatômicas e não se deve ficar preso a nomenclaturas que apenas embaralham a compreensão. O próprio Enrico Fermi, ainda na década de 50, quando o conhecimento sobre este labirinto atômico era bem menor, em resposta a uma pergunta sobre os nomes das partículas, disse: "Meu filho, se eu soubesse esses nomes todos eu seria botânico!"
Se os prótons são positivos e estão amontoados no núcleo, por que a força elétrica de repulsão não faz com que o núcleo exploda?
(http://www.aventuradasparticulas.ift.unesp.br/binding.html)
MAS a pergunta essencial que envolve os quarks é o porquê da repulsão elétrica entre prótons não destruir o núcleo atômico. O trabalho premiado pelo nobel de 2004 desvendou a força que um quark faz sobre outro quark, chamada interação forte (força forte soa esquisito...). Os quarks que formam um próton atraem os quarks que formam outro próton. Esta força de atração é maior que a força elétrica de repulsão e torna o núcleo estável, mantendo as partículas nucleares unidas. A interação forte entre os quarks aumenta com a distância entre eles, como um elástico. Isto não permite que os quarks seja retirados do núcleo atômico. Também por isso os quarks nunca aparecem sozinhos, sempre agrupados em trios, nos bárions (que são férmions) e em duplas, nos mésons (que são bósons).
A força entre os quarks, chamada interação forte, é maior que a força elétrica de repulsão, mantendo o núcleo estável.
(http://www.aventuradasparticulas.ift.unesp.br/residualstrong.html)
QUANDO pensamos nas partículas subatômicas nos surpreendemos aonde o conhecimento científico nos levou dentro do átomo, o quanto sabemos hoje em relação ao passado. Nossa tecnologia atual, presente em televisores, computadores, cd player, telefones celulares e outros, é fruto do conhecimento atômico (quântico). O desvendamento deste estranho mundo do muito pequeno pode trazer novas descobertas que resultarão em tecnologias inimagináveis atualmente. O futuro tecnológico é inacessível para nós, pois desconhecemos o que ainda será desvendado sobre este curioso mundo em que vivemos. Mas desde já convivemos com a pergunta que nos levará a este futuro desconhecido: será que os elétrons e os quarks são realmente as partículas elementares da matéria? Será que não são formados por partículas ainda menores? Afinal, do que é feito o universo?