quarta-feira, 28 de julho de 2010

ESO divulga novas imagens de estrela brilhante; confira

A WR22 aparece no centro da imagem composta por filtros vermelho, verde e azul do instrumento de observação  Foto: ESO/Divulgação

A WR22 aparece no centro da imagem composta por filtros vermelho, verde e azul do instrumento de observação

Foto: ESO/Divulgação

Na imagem, as cores compostas pela Nebulosa de Carina, revelando requintados detalhes das estrelas e poeira na região  Foto: ESO/Divulgação

Na imagem, as cores compostas pela Nebulosa de Carina, revelando requintados detalhes das estrelas e poeira na região

Foto: ESO/Divulgação

Este gráfico mostra a localização da Nebulosa Carina e algumas estrelas visíveis a olho nu sob boas condições. A nebulosa em si é marcada como um quadrado verde em um círculo vermelho à esquerda. Esta nebulosa é muito brilhante e pode ser vista também em telescópios pequenos  Foto: ESO/Divulgação

Este gráfico mostra a localização da Nebulosa Carina e algumas estrelas visíveis a olho nu sob boas condições. A nebulosa em si é marcada como um quadrado verde em um círculo vermelho à esquerda. Esta nebulosa é muito brilhante e pode ser vista também em telescópios pequenos

Foto: ESO/Divulgação

Na imagem acima, uma visão panorâmica do campo da Nebulosa Carina   Foto: ESO/Divulgação

Na imagem acima, uma visão panorâmica do campo da Nebulosa Carina

Fonte:Foto: ESO/Divulgação

Descoberta a estrela de maior massa

Astrônomos dizem ter descoberto a estrela de maior massa



Imagem compara a estrela (dir.) com astros do tamanho do Sol (em amarelo) e outros  Foto: ESO/Divulgação

Imagem compara a estrela (dir.) com astros do tamanho do Sol (em amarelo) e outros

Foto: ESO/Divulgação


A estrela, batizada de RMC 136a1, faz parte do agrupamento de estrelas jovens RMC 136a  Foto: ESO/Divulgação

A estrela, batizada de RMC 136a1, faz parte do agrupamento de estrelas jovens RMC 136a

Foto: ESO/Divulgação

A estrela foi encontrada no agrupamento de estrelas RMC 136a (também conhecido como R136) que fica na nebulosa de Tarântula, dentro da Grande Nuvem de Magalhães - uma de nossas galáxias vizinhas  Foto: ESO/Divulgação

A estrela foi encontrada no agrupamento de estrelas RMC 136a (também conhecido como R136) que fica na nebulosa de Tarântula, dentro da Grande Nuvem de Magalhães - uma de nossas galáxias vizinhas

Foto: ESO/Divulgação

A RMC 136a1 pode ser vista no centro da imagem. Segundo o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), astrônomos britânicos descobriram a estrela que tem massa 265 vezes maior do que a do o sol e luminosidade cerca de 10 milhões de vezes mais intensa que a nossa estrela  Foto: ESO/Divulgação

A RMC 136a1 pode ser vista no centro da imagem. Segundo o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), astrônomos britânicos descobriram a estrela que tem massa 265 vezes maior do que a do o sol e luminosidade cerca de 10 milhões de vezes mais intensa que a nossa estrela

Foto: ESO/Divulgação

Grande asteroide pode atingir a Terra em 2182


O impacto pode causar extinção em massa, como o que teria acabado com os dinossauros Foto: Nasa/JPL/Caltech/Divulgação

O impacto pode causar extinção em massa, como o que teria acabado com os dinossauros
Foto: Nasa/JPL/Caltech/Divulgação

Cientistas alertaram que um grande asteroide pode atingir a Terra e estimam que o mais provável é que, se acontecer o impacto, ele ocorra em 24 de setembro de 2182. O asteroide, chamado de 1999 RQ36, tem uma chance em 1 mil de atingir a Terra antes do ano 2200, mas as chances dobram na data estimada. Maria Eugenia Sansaturio e colegas da Universidade de Valladolid, na Espanha, calcularam a data mais provável de impacto através de modelos matemáticos e publicaram a pesquisa no jornal especializado Icarus. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

Pode parecer muito tempo, mas, de acordo com os pesquisadores, qualquer tentativa de desviar o 1999 RQ36 tem que acontecer com pelo menos 100 anos de antecedência para ter alguma chance de sucesso.

Descoberto em 1999, o asteroide tem, de acordo com a Nasa - a agência espacial americana -, 560 m de diâmetro. Segundo a reportagem, os cientistas afirmam que, com o seu tamanho, o 1999 RQ36 pode causar uma grande devastação e até extinção em massa.

Como desviar um asteroide
Segundo a reportagem, os pesquisadores discutem há anos maneiras de mudar a trajetória de um asteroide. O método mais conhecido seria detonar uma ogiva nuclear. No último mês, David Dearborn, do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, nos Estados Unidos, defendeu que armas nucleares podem ser a melhor estratégia para esse tipo de trabalho - especialmente em uma combinação de grande asteroide com pouco espaço de tempo para desviá-lo.

Outra ideia citada pela reportagem é a utilização de uma espaçonave com espelhos que refletiriam os raios do Sol em direção ao asteroide. Os gases da superfície poderiam criar um pequeno, mas suficiente, impulso.

Uma terceira opção, certamente a mais barata, seria chocar uma espaçonave contra o asteroide. A pequena força gravitacional da nave seria suficiente para mudar o caminho. Contudo, esse plano precisaria de muito tempo para fazer efeito.

Por que não se tem certeza?
O 1999 RQ36 faz parte de um grupo de asteroides que podem atingir o nosso planeta devido às suas órbitas. Além disso, a sua trajetória é muito bem conhecida graças a 290 observações diferentes por telescópios e 13 medições por radar.

Com tudo isso, como os cientistas não conseguem ter certeza de que ele vai ou não atingir a Terra? O problema é o chamado efeito Yarkovsky. Descoberto em 2003 pelo engenheiro russo de mesmo nome, o efeito é produzido quando, em seu caminho, o asteroide absorve energia do Sol e a devolve ao espaço em forma de calor, o que pode subitamente mudar sua órbita.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Veja as melhores imagens de espaço semanal

Esta imagem mostra um grande canyon de poeira e gás na nebulosa de  Orion. O modelo em 3-D é baseado em observações do Telescópio Espacial  Hubble  Foto: Nasa/Divulgação

Esta imagem mostra um grande canyon de poeira e gás na nebulosa de Orion. O modelo em 3-D é baseado em observações do Telescópio Espacial Hubble


Foto: Nasa/Divulgação

Os astronautas Jeff  Williams (dir.), da Nasa, e o cosmonauta  russo Maxim Surayev sorriem após aterrissarem a bordo da cápsula  espacial russa Soyuz TMA-16, próximo a cidade de Almaty   Foto: AP

Os astronautas Jeff Williams (dir.), da Nasa, e o cosmonauta russo Maxim Surayev sorriem após aterrissarem a bordo da cápsula espacial russa Soyuz TMA-16, próximo a cidade de Almaty

Foto: AP

Concepção artística divulgada pela Nasa, agência espacial  americana, mostra um dos mais primitivos buracos negros no centro de uma  galáxia. O achado, realizado por observações dos telescópios espaciais  Spitzer e Hubble, podem proporcionar uma melhor compreensão de como os  buracos negros, galáxias e estrelas se formaram   Foto: Nasa/Divulgação

Concepção artística divulgada pela Nasa, agência espacial americana, mostra um dos mais primitivos buracos negros no centro de uma galáxia. O achado, realizado por observações dos telescópios espaciais Spitzer e Hubble, podem proporcionar uma melhor compreensão de como os buracos negros, galáxias e estrelas se formaram

Foto: Nasa/Divulgação

Nave Soyuz TMA-16 aterrissa próximo à cidade de Arkalyk, após  missão na Estação Espacial Internacional. O astronauta americano Jeffrey  Williams, e o cosmonauta russo Maxim Souraiev, estavam a bordo da ISS  há seis meses. Eles haviam decolado no dia 30 de setembro de 2009  Foto:  Nasa/Divulgação

Nave Soyuz TMA-16 aterrissa próximo à cidade de Arkalyk, após missão na Estação Espacial Internacional. O astronauta americano Jeffrey Williams, e o cosmonauta russo Maxim Souraiev, estavam a bordo da ISS há seis meses. Eles haviam decolado no dia 30 de setembro de 2009

Foto: Nasa/Divulgação

A Nasa apresenta a imagem das famosas Tiger Stripes, ou listras de  tigre, próximas ao pólo sul de Enceladus, uma das luas de Saturno. As  Tiger Stripes são jatos formados por partículas de gelo, vapor de água e  compostos orgânicos. A imagem é o resultado da sobreposição de duas  imagens em alta resolução capturadas por uma câmera da sonda Cassini    Foto: Nasa/Divulgação

A Nasa apresenta a imagem das famosas "Tiger Stripes", ou listras de tigre, próximas ao pólo sul de Enceladus, uma das luas de Saturno. As "Tiger Stripes" são jatos formados por partículas de gelo, vapor de água e compostos orgânicos. A imagem é o resultado da sobreposição de duas imagens em alta resolução capturadas por uma câmera da sonda Cassini

Foto: Nasa/Divulgação

Imagem artística divulgada pelo Observatório Europeu do Sul (ESO,  na sigla em inglês) mostra o planeta extra-solar denominado Corot-9b.  Este é o primeiro planeta do tipo que pode ser estudado detalhadamente, a  partir da combinação de imagens do satélite Corot e de instrumentos do  observatório  Foto: ESO/Divulgação

Imagem artística divulgada pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) mostra o planeta extra-solar denominado Corot-9b. Este é o primeiro planeta do tipo que pode ser estudado detalhadamente, a partir da combinação de imagens do satélite Corot e de instrumentos do observatório

Foto: ESO/Divulgação

Uma proeminência na superfície do Sol é capturada por um  telescópio em um parque da capital Sofia. O destaque está ancorado na  parte do astro chamada fotosfera, que tem 500 km de espessura e  temperatura de cerca de 5 mil graus Celsius   Foto: AP

Uma proeminência na superfície do Sol é capturada por um telescópio em um parque da capital Sofia. O destaque está ancorado na parte do astro chamada fotosfera, que tem 500 km de espessura e temperatura de cerca de 5 mil graus Celsius

Foto: AP

A Nasa divulga imagem do aglomerado de estrelas NGC 7380, também  conhecido como Nebulosa do Wizard. A formação está localizada na  Constelação de Cepheus. A imagem foi captada pela sonda Wise, que, desde  o dia 14 de janeiro, já fez mais de 250 mil fotos   Foto:  Nasa/Divulgação

A Nasa divulga imagem do aglomerado de estrelas NGC 7380, também conhecido como Nebulosa do Wizard. A formação está localizada na Constelação de Cepheus. A imagem foi captada pela sonda Wise, que, desde o dia 14 de janeiro, já fez mais de 250 mil fotos

Foto: Nasa/Divulgação

Telescópio Vista capta imagem da nebulosa Flame, na costelação de  Órion. O núcleo da nebulosa fica completamente escondido sob a poeira  cósmica da formação quando visto sob luz natural. No entanto, as câmeras  em infravermelho do Vista permitiram que o aglomerado de estrelas  jovens no coração da nebulosa Flame fosse observado   Foto:  ESO/Divulgação

Telescópio Vista capta imagem da nebulosa Flame, na costelação de Órion. O núcleo da nebulosa fica completamente escondido sob a poeira cósmica da formação quando visto sob luz natural. No entanto, as câmeras em infravermelho do Vista permitiram que o aglomerado de estrelas jovens no coração da nebulosa Flame fosse observado

Foto: ESO/Divulgação

Grandes filamentos de poeira cósmica são registrados pelo satélite  espacial Planck, da ESA, a agência espacial europeia. A estrutura é um  conjunto de matéria e radiação que preenche o espaço interestelar.  Segundo os cientistas, o estudo da poeira cósmica ajudaria a determinar  as forças que moldam a Via Láctea e estimulam a formação de novas  estrelas   Foto: ESA/Divulgação

Grandes filamentos de poeira cósmica são registrados pelo satélite espacial Planck, da ESA, a agência espacial europeia. A estrutura é um conjunto de matéria e radiação que preenche o espaço interestelar. Segundo os cientistas, o estudo da poeira cósmica ajudaria a determinar as forças que moldam a Via Láctea e estimulam a formação de novas estrelas

Foto: ESA/Divulgação


Cientistas descobrem galáxia que produzia estrelas em massa


Reprodução artística da galáxia que produzia 250 sóis por ano   Foto: BBC Brasil

Reprodução artística da galáxia que produzia 250 sóis por ano
Foto: BBC Brasil


Um grupo internacional de astrônomos descobriu uma galáxia que há 10 bilhões de anos produzia estrelas numa velocidade 100 vezes mais rápida do que a da Via Láctea atualmente.

Segundo os pesquisadores liderados pela Universidade de Durham, na Grã-Bretanha, a galáxia conhecida como SMM J2135-0102 produzia aproximadamente 250 sóis por ano.

"Essa galáxia é como um adolescente passando por um estirão", comparou Mark Swinbank, autor do estudo e membro do Instituto de Cosmologia Computacional da universidade britânica.

A pesquisa, publicada no site da revista científica Nature, revelou que quatro regiões da galáxia SMM J2135-0102 eram 100 vezes mais brilhantes do que atuais áreas formadoras de estrelas da Via Láctea, como a Nebulosa de Órion, indicando uma maior produção de estrelas.

"Galáxias no início do Universo parecem ter passado por um rápido crescimento e estrelas como o nosso Sol se formavam muito mais rapidamente do que hoje", disse.

A mesma equipe já tinha descoberto, em 2009, uma outra galáxia, MS1358arc, que também formava estrelas em uma velocidade maior do que a esperada há 12,5 bilhões de anos.

"Nós não entendemos completamente por que as estrelas estão se formando tão rapidamente, mas nossos estudos sugerem que as estrelas se formavam muito mais eficientemente no início do Universo do que hoje em dia", explicou Swinbank.

A galáxia SMM J2135-0102 foi encontrada graças ao telescópio Atacama Pathfinder, no Chile, operado pelo European Southern Observatory. Observações complementares foram feitas com a combinação de lentes naturais gravitacionais de galáxias nos arredores com o poderoso telescópio Submillimeter Array, no Havaí.

Por causa de sua enorme distância e do tempo que a luz levou para alcançar a Terra, a galáxia só pode ser observada como era há 10 bilhões de anos luz, apenas três bilhões de anos após o Big Bang.

Nasa divulga imagem de brilhante galáxia espiral azul


Nasa divulga imagem de brilhante galáxia espiral azul


A imagem, que foi capturada pelo telescópio Wise, mostra a galáxia  com a sua brilhante espiral azul celeste Foto: EFE

A imagem, que foi capturada pelo telescópio Wise, mostra a galáxia com a sua brilhante espiral azul celeste
Foto: EFE


A Agência espacial americana, Nasa, divulgou nesta segunda-feira a imagem da galáxia Messier 83, conhecida como M83. A M83 é relativamente próxima à nossa Via Láctea e possui uma estrutura global similar a ela, porém tem a metade do diâmetro.

A imagem, que foi capturada pelo telescópio infravermelho do explorador Wise, mostra a galáxia com a sua brilhante espiral azul celeste. Segundo astrônomos, a Messier 83 se encontra a 15 milhões de anos luz da constelação Hydra.

As informações são da agência EFE.

Cientistas descobrem que galáxia tem "cauda" de gás e estrelas


A IC 3418 (dir.) parecia mais uma galáxia em espiral. Mas  observações em ultravioleta (esq.) mostraram que ela tem uma espécie de  cauda. Segundo ... Foto: Nasa/JPL-Caltech/Divulgação

A IC 3418 (dir.) parecia mais uma galáxia em espiral. Mas observações em ultravioleta (esq.) mostraram que ela tem uma espécie de "cauda". Segundo cientistas, essa descoberta pode facilitar o estudo sobre a formação das estrelas
Foto: Nasa/JPL-Caltech/Divulgação


Observações em ultravioleta da galáxia IC 3418 indicam que, apesar de parecer mais uma galáxia espiral comum, ela tem uma espécie de "cauda". Não só isso, essa região é composta de milhares de jovens estrelas. As informações são da Science.

O aglomerado de estrelas fica localizado a 54 milhões de anos-luz no meio do imenso agrupamento de Virgem (que tem mais de 1,5 mil galáxias próximas). Esse agrupamento é tão grande que sua força gravitacional está puxando IC 3418 para o seu centro a uma velocidade de 3,6 milhões de km/h, o que deixa para trás amontoados de gás que formam um rastro.

Segundo um estudo publicado neste mês no The Astrophysical Journal Letters, esse gás é influenciado pelas outras galáxias (assim como a cauda de um cometa é atingida pelos ventos solares), acaba por condensar e formar estrelas.

De acordo com a pesquisa, essa "cauda" de jovens estrelas oferece uma possibilidade de estudar a formação desses astros muito mais facilmente do que em outras galáxias, onde esse processo fica encoberto por grandes nuvens de gás e poeira.