quarta-feira, 28 de julho de 2010

ESO divulga novas imagens de estrela brilhante; confira

A WR22 aparece no centro da imagem composta por filtros vermelho, verde e azul do instrumento de observação  Foto: ESO/Divulgação

A WR22 aparece no centro da imagem composta por filtros vermelho, verde e azul do instrumento de observação

Foto: ESO/Divulgação

Na imagem, as cores compostas pela Nebulosa de Carina, revelando requintados detalhes das estrelas e poeira na região  Foto: ESO/Divulgação

Na imagem, as cores compostas pela Nebulosa de Carina, revelando requintados detalhes das estrelas e poeira na região

Foto: ESO/Divulgação

Este gráfico mostra a localização da Nebulosa Carina e algumas estrelas visíveis a olho nu sob boas condições. A nebulosa em si é marcada como um quadrado verde em um círculo vermelho à esquerda. Esta nebulosa é muito brilhante e pode ser vista também em telescópios pequenos  Foto: ESO/Divulgação

Este gráfico mostra a localização da Nebulosa Carina e algumas estrelas visíveis a olho nu sob boas condições. A nebulosa em si é marcada como um quadrado verde em um círculo vermelho à esquerda. Esta nebulosa é muito brilhante e pode ser vista também em telescópios pequenos

Foto: ESO/Divulgação

Na imagem acima, uma visão panorâmica do campo da Nebulosa Carina   Foto: ESO/Divulgação

Na imagem acima, uma visão panorâmica do campo da Nebulosa Carina

Fonte:Foto: ESO/Divulgação

Descoberta a estrela de maior massa

Astrônomos dizem ter descoberto a estrela de maior massa



Imagem compara a estrela (dir.) com astros do tamanho do Sol (em amarelo) e outros  Foto: ESO/Divulgação

Imagem compara a estrela (dir.) com astros do tamanho do Sol (em amarelo) e outros

Foto: ESO/Divulgação


A estrela, batizada de RMC 136a1, faz parte do agrupamento de estrelas jovens RMC 136a  Foto: ESO/Divulgação

A estrela, batizada de RMC 136a1, faz parte do agrupamento de estrelas jovens RMC 136a

Foto: ESO/Divulgação

A estrela foi encontrada no agrupamento de estrelas RMC 136a (também conhecido como R136) que fica na nebulosa de Tarântula, dentro da Grande Nuvem de Magalhães - uma de nossas galáxias vizinhas  Foto: ESO/Divulgação

A estrela foi encontrada no agrupamento de estrelas RMC 136a (também conhecido como R136) que fica na nebulosa de Tarântula, dentro da Grande Nuvem de Magalhães - uma de nossas galáxias vizinhas

Foto: ESO/Divulgação

A RMC 136a1 pode ser vista no centro da imagem. Segundo o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), astrônomos britânicos descobriram a estrela que tem massa 265 vezes maior do que a do o sol e luminosidade cerca de 10 milhões de vezes mais intensa que a nossa estrela  Foto: ESO/Divulgação

A RMC 136a1 pode ser vista no centro da imagem. Segundo o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), astrônomos britânicos descobriram a estrela que tem massa 265 vezes maior do que a do o sol e luminosidade cerca de 10 milhões de vezes mais intensa que a nossa estrela

Foto: ESO/Divulgação

Grande asteroide pode atingir a Terra em 2182


O impacto pode causar extinção em massa, como o que teria acabado com os dinossauros Foto: Nasa/JPL/Caltech/Divulgação

O impacto pode causar extinção em massa, como o que teria acabado com os dinossauros
Foto: Nasa/JPL/Caltech/Divulgação

Cientistas alertaram que um grande asteroide pode atingir a Terra e estimam que o mais provável é que, se acontecer o impacto, ele ocorra em 24 de setembro de 2182. O asteroide, chamado de 1999 RQ36, tem uma chance em 1 mil de atingir a Terra antes do ano 2200, mas as chances dobram na data estimada. Maria Eugenia Sansaturio e colegas da Universidade de Valladolid, na Espanha, calcularam a data mais provável de impacto através de modelos matemáticos e publicaram a pesquisa no jornal especializado Icarus. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

Pode parecer muito tempo, mas, de acordo com os pesquisadores, qualquer tentativa de desviar o 1999 RQ36 tem que acontecer com pelo menos 100 anos de antecedência para ter alguma chance de sucesso.

Descoberto em 1999, o asteroide tem, de acordo com a Nasa - a agência espacial americana -, 560 m de diâmetro. Segundo a reportagem, os cientistas afirmam que, com o seu tamanho, o 1999 RQ36 pode causar uma grande devastação e até extinção em massa.

Como desviar um asteroide
Segundo a reportagem, os pesquisadores discutem há anos maneiras de mudar a trajetória de um asteroide. O método mais conhecido seria detonar uma ogiva nuclear. No último mês, David Dearborn, do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, nos Estados Unidos, defendeu que armas nucleares podem ser a melhor estratégia para esse tipo de trabalho - especialmente em uma combinação de grande asteroide com pouco espaço de tempo para desviá-lo.

Outra ideia citada pela reportagem é a utilização de uma espaçonave com espelhos que refletiriam os raios do Sol em direção ao asteroide. Os gases da superfície poderiam criar um pequeno, mas suficiente, impulso.

Uma terceira opção, certamente a mais barata, seria chocar uma espaçonave contra o asteroide. A pequena força gravitacional da nave seria suficiente para mudar o caminho. Contudo, esse plano precisaria de muito tempo para fazer efeito.

Por que não se tem certeza?
O 1999 RQ36 faz parte de um grupo de asteroides que podem atingir o nosso planeta devido às suas órbitas. Além disso, a sua trajetória é muito bem conhecida graças a 290 observações diferentes por telescópios e 13 medições por radar.

Com tudo isso, como os cientistas não conseguem ter certeza de que ele vai ou não atingir a Terra? O problema é o chamado efeito Yarkovsky. Descoberto em 2003 pelo engenheiro russo de mesmo nome, o efeito é produzido quando, em seu caminho, o asteroide absorve energia do Sol e a devolve ao espaço em forma de calor, o que pode subitamente mudar sua órbita.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Veja as melhores imagens de espaço semanal

Esta imagem mostra um grande canyon de poeira e gás na nebulosa de  Orion. O modelo em 3-D é baseado em observações do Telescópio Espacial  Hubble  Foto: Nasa/Divulgação

Esta imagem mostra um grande canyon de poeira e gás na nebulosa de Orion. O modelo em 3-D é baseado em observações do Telescópio Espacial Hubble


Foto: Nasa/Divulgação

Os astronautas Jeff  Williams (dir.), da Nasa, e o cosmonauta  russo Maxim Surayev sorriem após aterrissarem a bordo da cápsula  espacial russa Soyuz TMA-16, próximo a cidade de Almaty   Foto: AP

Os astronautas Jeff Williams (dir.), da Nasa, e o cosmonauta russo Maxim Surayev sorriem após aterrissarem a bordo da cápsula espacial russa Soyuz TMA-16, próximo a cidade de Almaty

Foto: AP

Concepção artística divulgada pela Nasa, agência espacial  americana, mostra um dos mais primitivos buracos negros no centro de uma  galáxia. O achado, realizado por observações dos telescópios espaciais  Spitzer e Hubble, podem proporcionar uma melhor compreensão de como os  buracos negros, galáxias e estrelas se formaram   Foto: Nasa/Divulgação

Concepção artística divulgada pela Nasa, agência espacial americana, mostra um dos mais primitivos buracos negros no centro de uma galáxia. O achado, realizado por observações dos telescópios espaciais Spitzer e Hubble, podem proporcionar uma melhor compreensão de como os buracos negros, galáxias e estrelas se formaram

Foto: Nasa/Divulgação

Nave Soyuz TMA-16 aterrissa próximo à cidade de Arkalyk, após  missão na Estação Espacial Internacional. O astronauta americano Jeffrey  Williams, e o cosmonauta russo Maxim Souraiev, estavam a bordo da ISS  há seis meses. Eles haviam decolado no dia 30 de setembro de 2009  Foto:  Nasa/Divulgação

Nave Soyuz TMA-16 aterrissa próximo à cidade de Arkalyk, após missão na Estação Espacial Internacional. O astronauta americano Jeffrey Williams, e o cosmonauta russo Maxim Souraiev, estavam a bordo da ISS há seis meses. Eles haviam decolado no dia 30 de setembro de 2009

Foto: Nasa/Divulgação

A Nasa apresenta a imagem das famosas Tiger Stripes, ou listras de  tigre, próximas ao pólo sul de Enceladus, uma das luas de Saturno. As  Tiger Stripes são jatos formados por partículas de gelo, vapor de água e  compostos orgânicos. A imagem é o resultado da sobreposição de duas  imagens em alta resolução capturadas por uma câmera da sonda Cassini    Foto: Nasa/Divulgação

A Nasa apresenta a imagem das famosas "Tiger Stripes", ou listras de tigre, próximas ao pólo sul de Enceladus, uma das luas de Saturno. As "Tiger Stripes" são jatos formados por partículas de gelo, vapor de água e compostos orgânicos. A imagem é o resultado da sobreposição de duas imagens em alta resolução capturadas por uma câmera da sonda Cassini

Foto: Nasa/Divulgação

Imagem artística divulgada pelo Observatório Europeu do Sul (ESO,  na sigla em inglês) mostra o planeta extra-solar denominado Corot-9b.  Este é o primeiro planeta do tipo que pode ser estudado detalhadamente, a  partir da combinação de imagens do satélite Corot e de instrumentos do  observatório  Foto: ESO/Divulgação

Imagem artística divulgada pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) mostra o planeta extra-solar denominado Corot-9b. Este é o primeiro planeta do tipo que pode ser estudado detalhadamente, a partir da combinação de imagens do satélite Corot e de instrumentos do observatório

Foto: ESO/Divulgação

Uma proeminência na superfície do Sol é capturada por um  telescópio em um parque da capital Sofia. O destaque está ancorado na  parte do astro chamada fotosfera, que tem 500 km de espessura e  temperatura de cerca de 5 mil graus Celsius   Foto: AP

Uma proeminência na superfície do Sol é capturada por um telescópio em um parque da capital Sofia. O destaque está ancorado na parte do astro chamada fotosfera, que tem 500 km de espessura e temperatura de cerca de 5 mil graus Celsius

Foto: AP

A Nasa divulga imagem do aglomerado de estrelas NGC 7380, também  conhecido como Nebulosa do Wizard. A formação está localizada na  Constelação de Cepheus. A imagem foi captada pela sonda Wise, que, desde  o dia 14 de janeiro, já fez mais de 250 mil fotos   Foto:  Nasa/Divulgação

A Nasa divulga imagem do aglomerado de estrelas NGC 7380, também conhecido como Nebulosa do Wizard. A formação está localizada na Constelação de Cepheus. A imagem foi captada pela sonda Wise, que, desde o dia 14 de janeiro, já fez mais de 250 mil fotos

Foto: Nasa/Divulgação

Telescópio Vista capta imagem da nebulosa Flame, na costelação de  Órion. O núcleo da nebulosa fica completamente escondido sob a poeira  cósmica da formação quando visto sob luz natural. No entanto, as câmeras  em infravermelho do Vista permitiram que o aglomerado de estrelas  jovens no coração da nebulosa Flame fosse observado   Foto:  ESO/Divulgação

Telescópio Vista capta imagem da nebulosa Flame, na costelação de Órion. O núcleo da nebulosa fica completamente escondido sob a poeira cósmica da formação quando visto sob luz natural. No entanto, as câmeras em infravermelho do Vista permitiram que o aglomerado de estrelas jovens no coração da nebulosa Flame fosse observado

Foto: ESO/Divulgação

Grandes filamentos de poeira cósmica são registrados pelo satélite  espacial Planck, da ESA, a agência espacial europeia. A estrutura é um  conjunto de matéria e radiação que preenche o espaço interestelar.  Segundo os cientistas, o estudo da poeira cósmica ajudaria a determinar  as forças que moldam a Via Láctea e estimulam a formação de novas  estrelas   Foto: ESA/Divulgação

Grandes filamentos de poeira cósmica são registrados pelo satélite espacial Planck, da ESA, a agência espacial europeia. A estrutura é um conjunto de matéria e radiação que preenche o espaço interestelar. Segundo os cientistas, o estudo da poeira cósmica ajudaria a determinar as forças que moldam a Via Láctea e estimulam a formação de novas estrelas

Foto: ESA/Divulgação


Cientistas descobrem galáxia que produzia estrelas em massa


Reprodução artística da galáxia que produzia 250 sóis por ano   Foto: BBC Brasil

Reprodução artística da galáxia que produzia 250 sóis por ano
Foto: BBC Brasil


Um grupo internacional de astrônomos descobriu uma galáxia que há 10 bilhões de anos produzia estrelas numa velocidade 100 vezes mais rápida do que a da Via Láctea atualmente.

Segundo os pesquisadores liderados pela Universidade de Durham, na Grã-Bretanha, a galáxia conhecida como SMM J2135-0102 produzia aproximadamente 250 sóis por ano.

"Essa galáxia é como um adolescente passando por um estirão", comparou Mark Swinbank, autor do estudo e membro do Instituto de Cosmologia Computacional da universidade britânica.

A pesquisa, publicada no site da revista científica Nature, revelou que quatro regiões da galáxia SMM J2135-0102 eram 100 vezes mais brilhantes do que atuais áreas formadoras de estrelas da Via Láctea, como a Nebulosa de Órion, indicando uma maior produção de estrelas.

"Galáxias no início do Universo parecem ter passado por um rápido crescimento e estrelas como o nosso Sol se formavam muito mais rapidamente do que hoje", disse.

A mesma equipe já tinha descoberto, em 2009, uma outra galáxia, MS1358arc, que também formava estrelas em uma velocidade maior do que a esperada há 12,5 bilhões de anos.

"Nós não entendemos completamente por que as estrelas estão se formando tão rapidamente, mas nossos estudos sugerem que as estrelas se formavam muito mais eficientemente no início do Universo do que hoje em dia", explicou Swinbank.

A galáxia SMM J2135-0102 foi encontrada graças ao telescópio Atacama Pathfinder, no Chile, operado pelo European Southern Observatory. Observações complementares foram feitas com a combinação de lentes naturais gravitacionais de galáxias nos arredores com o poderoso telescópio Submillimeter Array, no Havaí.

Por causa de sua enorme distância e do tempo que a luz levou para alcançar a Terra, a galáxia só pode ser observada como era há 10 bilhões de anos luz, apenas três bilhões de anos após o Big Bang.

Nasa divulga imagem de brilhante galáxia espiral azul


Nasa divulga imagem de brilhante galáxia espiral azul


A imagem, que foi capturada pelo telescópio Wise, mostra a galáxia  com a sua brilhante espiral azul celeste Foto: EFE

A imagem, que foi capturada pelo telescópio Wise, mostra a galáxia com a sua brilhante espiral azul celeste
Foto: EFE


A Agência espacial americana, Nasa, divulgou nesta segunda-feira a imagem da galáxia Messier 83, conhecida como M83. A M83 é relativamente próxima à nossa Via Láctea e possui uma estrutura global similar a ela, porém tem a metade do diâmetro.

A imagem, que foi capturada pelo telescópio infravermelho do explorador Wise, mostra a galáxia com a sua brilhante espiral azul celeste. Segundo astrônomos, a Messier 83 se encontra a 15 milhões de anos luz da constelação Hydra.

As informações são da agência EFE.

Cientistas descobrem que galáxia tem "cauda" de gás e estrelas


A IC 3418 (dir.) parecia mais uma galáxia em espiral. Mas  observações em ultravioleta (esq.) mostraram que ela tem uma espécie de  cauda. Segundo ... Foto: Nasa/JPL-Caltech/Divulgação

A IC 3418 (dir.) parecia mais uma galáxia em espiral. Mas observações em ultravioleta (esq.) mostraram que ela tem uma espécie de "cauda". Segundo cientistas, essa descoberta pode facilitar o estudo sobre a formação das estrelas
Foto: Nasa/JPL-Caltech/Divulgação


Observações em ultravioleta da galáxia IC 3418 indicam que, apesar de parecer mais uma galáxia espiral comum, ela tem uma espécie de "cauda". Não só isso, essa região é composta de milhares de jovens estrelas. As informações são da Science.

O aglomerado de estrelas fica localizado a 54 milhões de anos-luz no meio do imenso agrupamento de Virgem (que tem mais de 1,5 mil galáxias próximas). Esse agrupamento é tão grande que sua força gravitacional está puxando IC 3418 para o seu centro a uma velocidade de 3,6 milhões de km/h, o que deixa para trás amontoados de gás que formam um rastro.

Segundo um estudo publicado neste mês no The Astrophysical Journal Letters, esse gás é influenciado pelas outras galáxias (assim como a cauda de um cometa é atingida pelos ventos solares), acaba por condensar e formar estrelas.

De acordo com a pesquisa, essa "cauda" de jovens estrelas oferece uma possibilidade de estudar a formação desses astros muito mais facilmente do que em outras galáxias, onde esse processo fica encoberto por grandes nuvens de gás e poeira.

Hubble captura estrela morrendo e com núcleo exposto


Hubble captura estrela morrendo e com núcleo exposto


A imagem combina observações de luz vermelha e azul Foto:  Divulgação

A imagem combina observações de luz vermelha e azul
Foto: Divulgação


As agências espaciais europeia (ESA, na sigla em inglês) e americana (Nasa) divulgaram uma imagem registrada pelo telescópio espacial Hubble de uma estrela em uma das fases finais de sua vida. O astro, similar ao Sol, fica na constelação de Cisne a cerca de 15 mil anos luz da Terra.

As agências afirmam que estrelas similares à nossa se tornam vermelhas gigantes e, quando esta fase acaba, elas começam a perder matéria para o espaço. Os arredores do astro ficam ricos em poeira e gás e a estrela se mantém relativamente fria (se comparada a outras).

A estrela ilumina essa nuvem de gás e poeira e emite grande quantidade de radiação infravermelha, foi dessa forma que ela foi observada pela primeira vez, em 1983. As agências explicam que como o astro continua a perder material, o núcleo quente fica exposto. A nuvem continua sendo afetada pela radiação e brilha, o que leva à formação de uma nebulosa planetária - o nome não tem nada a ver com a formação de planetas, elas são assim chamadas por parecerem com nossos "vizinhos" Urano e Netuno.

ESA e Nasa: Hubble registra "caldeirão de infusão cósmica"

Segundo agências espaciais, muitas estrelas emergiram dessa  infusão cósmica  Foto: Divulgação

Segundo agências espaciais, muitas estrelas emergiram dessa "infusão cósmica"
A NGC 2467 na verdade é uma grande nuvem de gás e poeira na qual  se formam diversas estrelas  Foto: Divulgação

A NGC 2467 na verdade é uma grande nuvem de gás e poeira na qual se formam diversas estrelas

Foto: Divulgação


Imagem do Observatório Europeu do Sul (ESO), divulgada em 2005,  combina registros de seis filtros (leia mais no link abaixo)  Foto:  Divulgação

Imagem do Observatório Europeu do Sul (ESO), divulgada em 2005, combina registros de seis filtros (leia mais no link abaixo)

Foto: Divulgação

Novos planetas

Telescópio que procura novos planetas faz primeiros registros


A primeira imagem registra pelo Trappist foi da nebulosa de  Tarântula, na Grande Nuvem de Magalhães - uma das galáxias mais próximas  da Via Láctea. ... Foto: ESO/Divulgação

A primeira imagem registra pelo Trappist foi da nebulosa de Tarântula, na Grande Nuvem de Magalhães - uma das galáxias mais próximas da Via Láctea
Foto: ESO/Divulgação

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O telescópio foi instalado no observatório La Silla, no Chile, e  será comandado em Liège, na Bélgica, a 12 mil km de distância  Foto:  Divulgação

O telescópio foi instalado no observatório La Silla, no Chile, e será comandado em Liège, na Bélgica, a 12 mil km de distância

Foto: Divulgação

O Trappist também registrou a região central do aglomerado de  estrelas Ômega Centauro, que tem cerca de 10 milhões de estrelas  Foto:  Divulgação

O Trappist também registrou a região central do aglomerado de estrelas Ômega Centauro, que tem cerca de 10 milhões de estrelas

Foto: Divulgação

O telescópio ainda observou a galáxia espiral Messier 83, na  constelação de Hidra. Apesar de ser 2,5 vezes menor que a Via Láctea,  ela é considerada muito similar à nossa galáxia  Foto: Divulgação

O telescópio ainda observou a galáxia espiral Messier 83, na constelação de Hidra. Apesar de ser 2,5 vezes menor que a Via Láctea, ela é considerada muito similar à nossa galáxia

Foto: Divulgação

O pequeno telescópio de 60 cm vai funcionar em conjunto com dois  irmãos maiores - o Coralie, de 3,6 m, e o suíço Leonhard Euler  Telescope, de 1,2 m - ambos também em La Silla. Apesar do tamanho, o  Trappist é equipado com filtros capazes de detectarem moléculas em  cometas. Além disso, o equipamento é capaz de acompanhar o céu em alta  velocidade e com grande precisão  Foto: Divulgação

O pequeno telescópio de 60 cm vai funcionar em conjunto com dois "irmãos" maiores - o Coralie, de 3,6 m, e o suíço Leonhard Euler Telescope, de 1,2 m - ambos também em La Silla. Apesar do tamanho, o Trappist é equipado com filtros capazes de detectarem moléculas em cometas. Além disso, o equipamento é capaz de acompanhar o céu em alta velocidade e com grande precisão

Foto: Divulgação

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Concepção artística mostra como seria um exoplaneta ao passar em  frente à sua estrela, bloqueando parte da luz emitida e, portanto,  diminuindo seu brilho  Foto: Divulgação

Concepção artística mostra como seria um exoplaneta ao passar em frente à sua estrela, bloqueando parte da luz emitida e, portanto, diminuindo seu brilho

Foto: Divulgação

Algumas das principais observações do telescópio podem ser  conferidas em gráficos. A curva indica a queda de brilho de uma estrela  causada pela passagem de um exoplaneta  Foto: Divulgação

Algumas das principais observações do telescópio podem ser conferidas em gráficos. A curva indica a queda de brilho de uma estrela causada pela passagem de um exoplaneta

Foto: Divulgação

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O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) anunciou que o Trappist (Pequeno Telescópio de Trânsito de Planetas e Planetesimais, na sigla em inglês), no observatório La Silla, no Chile, começou a fazer os primeiros registros de teste com sucesso. O projeto, desenvolvido em parceria com a Universidade de Liège (Bélgica) e com o Observatório de Genebra (Suíça), será dedicado ao estudo de sistemas planetários através de duas formas: a busca de planetas fora do Sistema Solar (exoplanetas) e também de cometas que orbitam o Sol.

Apesar de estar localizado no Chile, o pequeno telescópio de 60 cm será operado em Liège, a 12 mil km de distância. "Os dois temas (de pesquisa) do projeto Trappist são partes importantes de um campo interdisciplinar de pesquisa (a astrobiologia) que visa estudar a origem e a distribuição da vida no universo", diz o pesquisador Michaël Gillon, que lidera o estudo de exoplanetas do projeto.

"Planetas similares à Terra são alvos óbvios na busca por vida fora do Sistema Solar, enquanto cometas são 'suspeitos' de terem um importante papel no aparecimento e desenvolvimento da vida no nosso planeta", diz o também pesquisador Emmanuël Jehin, que lidera o estudo de cometas.

Ao contrário de muitas outras observações astronômicas, a pesquisa por exoplanetas não é caracterizada por belas imagens. Às vezes, os dados mais importantes aparecem em gráficos de observações dos telescópios. Os planetas fora do Sistema Solar podem ser encontrados por um pequeno decréscimo de brilho em sua estrela - isso acontece quando ele passa em frente à estrela, bloqueando parte da luz. Quanto maior o planeta, mais ele bloqueia a passagem de luz, fazendo com que o brilho caia mais e, portanto, mais facilmente ele é detectado.

Para registrar cometas, o telescópio foi equipado com filtros especiais largos e considerados de alta qualidade, o que permite aos astrônomos registrarem a presença de diversos tipos de moléculas nos cometas durante sua viagem ao redor do Sol.

O Trappist vai funcionar integrado a outros dois telescópios bem maiores - o Coralie, de 3,6 m, e o suíço Leonhard Euler Telescope, de 1,2 m - ambos também em La Silla. Além disso, o novo observador foi instalado na construção que abrigava o antigo T70, da Suíça. O ESO afirma que a colaboração entre as três instituições possibilitou a rápida realização do projeto - foram dois anos entre a decisão de construí-lo e os primeiros registros. O equipamento é robótico e totalmente automatizado, podendo percorrer o céu com alta velocidade e precisão.

Pesquisa: gelo em asteroide pode explicar origem dos oceanos

Concepção artística do asteróide 24 Themis com dois outros  pequenos asteróides ao seu lado  Foto: Gabriel Pérez, Instituto de  astrofísica de Canárias/Divulgação

Concepção artística do asteróide 24 Themis com dois outros pequenos asteróides ao seu lado
Foto: Gabriel Pérez, Instituto de astrofísica de Canárias/Divulgação

A descoberta de um asteroide com água congelada em sua superfície em meio de corpos rochosos que orbitam entre Marte e Júpiter poderá permitir conhecer melhor a origem dos oceanos terrestres e o passado do sistema solar, de acordo com estudos divulgados nesta quarta-feira.

"O gelo de água é bem mais frequente nos asteroides do que se pensava e pode até existir em seu interior", concluem Andrew Rivkin (Universidade John Hopkins, Estados Unidos) e Joshua Emery (Universidade do Tennessee) em seu estudo publicado na revista científica Nature.

Trabalhos anteriores levaram a supor que "a água que existe atualmente na Terra seria proveniente de asteroides", mas "até agora nenhum registro desta presença havia sido feita", lembra Humberto Campins (Universidade da Flórida Central, Orlando, Estados Unidos) na mesma revista.

Graças ao telescópio de raios infravermelhos situado no cume do vulcão Mauna Kea, no Havaí, as duas equipes de astrônomos estudaram a luz refletida pelo grande asteroide 24 Themis iluminado pelo Sol, situado a cerca de 480 milhões de km (3,2 vezes a distância da Terra ao Sol).

A um comprimento de onda de cerca 3 microns, as duas equipes descobriram uma característica que mostra a presença de uma fina camada de gelo associada a moléculas orgânicas (com base de carbono). Como o espectro luminoso permaneceu constante durante a rotação, Humberto Campins e seus colegas deduziram que o gelo e os materiais orgânicos estão amplamente espalhados pela superfície do asteróide de 200 km de extensão.

"A grande presença de gelo na superfície do 24 Themis é um tanto inesperada", ressaltam, porque os corpos rochosos do cinturão de asteroides foram considerados próximos demais do Sol para que o gelo permanecesse neles, mesmo a uma temperatura média de entre -70 e -120° C.

Poderia ter evaporado como acontece com o gelo dos cometas. Mas poderia existir sob a superfície um reservatório de água congelada, datando da formação do sistema solar, realimentando regularmente a película congelada externa, frisa Campins.

Para o astrônomo Henry Hsieh (Universidade Queen's, Belfast), a descoberta de gelo testemunha do passado é "o equivalente astronômico" ao surgimento, em 1938, de um coelacanthe vivo, peixe pré-histórico que os paleontólogos acreditavam estar extinto.

Será mais fácil saber se a água dos oceanos terrestres tiveram origem nos asteroides, levando-se em consideração sua composição (proporção de deutério, um isótopo do hidrogênio), indica em um comentário publicado na Nature.

Os cientistas chegaram à conclusão pela constância observada no espectro de luz, apesar da rotação dos asteroides, de que o gelo e o material orgânico estavam espalhados uniformemente por toda a sua superfície.

AFP

Asteroides "batidos" podem ter relação com morte de dinossauro

Astrônomos localizaram um objeto semelhante a um cometa que pode ter sido criado pela colisão de dois asteroides, possivelmente "irmãos" da rocha desgarrada que é suspeita de ter matado os dinossauros há milhões de anos.

O objeto, batizado de P/2010 A2, descrevia uma órbita a 144 milhões de quilômetros da Terra, no cinturão de asteroides que existe entre Marte e Júpiter, quando foi visto na semana passada pelo Telescópio Espacial Hubble.

"A verdade é que ainda estamos lutando para entender o que isso significa", disse Reuters o cientista David Jewitt, da Universidade da Califórnia, Los Angeles, nesta terça-feira à Reuters. "É muito provavelmente o resultado de uma colisão recente entre dois asteroides."

Segundo ele, seria a primeira vez que uma colisão desse tipo é flagrada.

O objeto parece um cometa, mas seu núcleo está separado da cauda, que "tem uma aparência muito estranha, como nunca vimos antes", segundo Jewitt.

O estudo desse objeto - e a busca por outros semelhantes - pode melhorar a compreensão científica sobre como os asteroides se quebram, uma informação que pode ser útil para evitar uma eventual colisão de um asteroide contra a Terra.

"O que queremos entender é como os asteroides batem uns nos outros e se destroem", disse Jewitt.

Os cientistas acreditam que um asteroide ou cometa gigante atingiu a Terra cerca de 65 milhões de anos atrás, e que isso pode ter criado nuvens de poeira ou produtos químicos que bloquearam a luz solar ou geraram incêndios de magnitude global, o que por sua vez pode ter ligação com a extinção dos dinossauros.

Cálculos mostram que a órbita do P/2010 A2 está relacionada ao grupo de asteroides da chamada família Flora, a mesma que produziu o asteroide que atingiu a Terra.

A Nasa (agência espacial dos EUA) está catalogando pelo menos 90% dos estimados mil objetos que se aproximam da Terra e que têm diâmetro superior a um quilômetro. O orçamento da agência para o ano fiscal que começa em outubro prevê um aumento anual de 16 milhões de dólares para ampliar essa tarefa.

Reuters

Asteroide próximo à Terra

Sonda da Nasa detecta asteroide próximo à Terra

A sonda "Wise", operada pela Nasa, detectou um asteroide próximo à Terra, informou hoje a agência espacial americana.

Este é o primeiro das centenas de objetos próximos ao planeta que se espera que a sonda detecte em sua missão de varrer o espaço com sensores infravermelhos.

"Não existe nenhum risco de este asteroide impactar a Terra", ressaltou a Nasa em um comunicado.

O corpo celeste, batizado com o nome de 2010 AB78, foi descoberto pela "Wise" em 12 de janeiro.

Os instrumentos da sonda observaram o asteroide durante um dia e meio, até que ele saiu de seu campo de visão.

Posteriormente, os cientistas utilizaram o telescópio de um observatório do Havaí para confirmar a descoberta, destacou a Nasa.

"Estamos encantados por achar nosso primeiro objeto próximo à Terra", disse Amy Mainzer, cientista da missão no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da agência espacial.

Mainzer explicou que há muitas sondas que buscam objetos desse tipo próximos à Terra, mas todos com luz visível.

No entanto, alguns asteroides são escuros e não refletem muito a luz solar. Mas como têm temperatura, podem ser detectados por instrumentos com sensores infravermelhos.

Neste momento, o asteroide encontra-se a cerca de 158 milhões de quilômetros da Terra. Calcula-se que seu diâmetro seja de aproximadamente um quilômetro e que gire em torno ao sol em uma órbita elíptica.

Fonte:Terra

Asteroide muda de forma ao ser aquecido por Sol, diz estudo

O cinturão de asteroides principal é uma baderna rochosa cósmica, repleto de pequenos corpos cujo tamanho e forma se originam de colisões ao longo de bilhões de anos. Mas o impacto não é a única coisa que pode afetar a aparência de um asteroide, pois se uma rocha for pequena o suficiente, a luz também pode afetá-la.

Cientistas estudando imagens de um asteroide do cinturão principal chamado 2867 Steins, com 4,8 km de diâmetro, afirmam que seu formato distintivo - uma forma cônica que se parece com um diamante lapidado como brilhante - se deve provavelmente a um fenômeno chamado efeito Yarkovsky-O¿Keefe-Radzievskii-Paddack.

O termo (felizmente abreviado para YORP) se refere à mudança na taxa de rotação de um corpo pequeno quando sua superfície irregular emite fótons térmicos depois de aquecido pela luz do sol. Esses fótons produzem uma quantidade muito pequena de torque, que pode desacelerar ou acelerar a rotação.

Horst Uwe Keller, do Instituto Max Planck para Pesquisa no Sistema Solar, na Alemanha, e seus colegas, examinaram imagens tiradas pela missão Rosetta, da Agência Espacial Europeia, ao passar próximo ao asteroide em 2008.

Em um artigo na Science, eles afirmam que o 2867 Steins é provavelmente uma pilha de escombros de asteroides - uma aglomeração de partes e pedaços, não uma rocha única. Eles sugerem que, em algum momento na história do asteroide, o efeito Yorp aumentou sua rotação, fazendo com que boa parte de seu material deslizasse em direção ao equador e criasse um formato de diamante.

Tradução: Amy Traduções

The New York Times
The New York Times

95 asteroides "próximos" da Terra

Telescópio descobre 95 asteroides "próximos" da Terra

Ponto em vermelho no centro da imagem é um dos asteroides  descobertos pelo Wise Foto: Nasa/Divulgação

Ponto em vermelho no centro da imagem é um dos asteroides descobertos pelo Wise
Foto: Nasa/Divulgação

A maioria dos meteoros que atingem a Terra são tão pequenos que queimam na atmosfera antes de atingir o solo causando, no máximo, uma bela luz no céu. Contudo, enormes rochas já atingiram nosso planeta, deixaram crateras gigantes e alguns podem ter sido responsáveis por eventos de extinção em massa, como o fim dos dinossauros. Hoje em dia, um desses asteroides poderia destruir uma cidade inteira ou fazer algo até pior.

O telescópio Wise, da Nasa - a agência espacial americana -, que observa o céu em infravermelho, descobriu em pouco mais de 6 meses 25 mil novos asteroides, sendo 95 considerados "próximos da Terra". As informações são do Discovery News.

"Próximo da Terra", para os astrônomos, é 30 milhões de milhas (cerca de 48 milhões de km), quase um terço da distância da Terra até o Sol. Contudo, os cientistas afirmam que não há uma ameaça de "juízo final" nos dados do Wise.

Asteroides são facilmente descobertos no infravermelho porque eles são mais quentes que os astros que os circundam, por isso eles brilham nas imagens do Wise. Os asteroides são considerados importantes, já que se acredita que eles contribuíram com o surgimento da vida na Terra - cientistas afirmam que água, aminoácidos e outros elementos chegaram aqui por eles.

Além disso, os asteroides próximos são alvos potenciais para a exploração humana, inclusive como previsto na política espacial do presidente americano Barack Obama. Esses corpos podem ser utilizados como laboratório para uma possível viagem a Marte, e descobrir 95 que estão próximos ao nosso planeta é uma grande ajuda.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Verdade sobre ETs

Verdade sobre ETs será revelada em breve, diz cientista

De acordo com o físico Stanton Friedman, governos encobrem a  existência de extraterrestres. O cientista diz que a verdade sobre os  ETs será revelada ... Foto: Divulgação

De acordo com o físico Stanton Friedman, governos encobrem a existência de extraterrestres. O cientista diz que a "verdade" sobre os ETs será revelada em breve e caso se tornará "Watergate cósmico"
Foto: Divulgação

O físico Stanton Friedman, que trabalhou por décadas em desenvolvimento de foguetes para algumas das maiores agências espaciais do planeta, diz que os alienígenas existem, estão nos visitando há muito tempo e que essa verdade será revelada em breve. "Alguns óvnis são espaçonaves inteligentemente controladas extraterrestremente, e essa é a maior história do milênio. (...) Estou convencido de que estamos lidando com um Watergate cósmico", diz Friedman. As informações são do Live Science.

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Em janeiro de 1974, um passageiro de um Concorde que participava  de uma missão científica durante um estudo de um eclipse registrou um  fenômeno luminoso que acreditava ser um Óvni  Foto: AFP

Em janeiro de 1974, um passageiro de um Concorde que participava de uma missão científica durante um estudo de um eclipse registrou um fenômeno luminoso que acreditava ser um Óvni
Foto: AFP.

Friedman afirma que há duas razões principais para que as fortes evidências de aliens não sejam conhecidas melhor. A primeira seria uma suposta grande conspiração que perdura décadas e que envolveria oficiais de alto escalão. De acordo com ele, a outra é que cientistas que podem exibir essas evidências estão com medo, não apenas daqueles que participam da suposta conspiração, mas também de admitir que a ciência estava errada.

Por outro lado, o físico diz acreditar que a verdade sobre os óvnis será revelada em breve. "Eu continuo otimista, antes de morrer, e eu tenho 75 anos, eu vou pegar pelo menos uma parte dessa história, de que não estamos sozinhos no universo", diz o pesquisador.

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Vídeo gravado pelo morador Lee Chun-hung, em Taipei, Taiwan,  mostra o que seria uma bola de fogo no céu   Foto: AFP

.Vídeo gravado pelo morador Lee Chun-hung, em Taipei, Taiwan, mostra o que seria uma bola de fogo no céu
Foto: AFP.


Friedman se junta a um grupo de cientistas e famosos que está convencido de que existe vida extraterrestre inteligente e que está já chegou até nós.

Junto com o físico, está o astronauta Edgar Mitchell, que participou do programa Apollo, que também afirma que os aparecimentos de ETs é escondida pelos governos (o próprio Mitchell disse nunca ter visto um óvni, mas acredita no alien de 1947 em Roswell, no Novo México).

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Muitas pessoas acreditam que a formação rochosa Mármore do Diabo,  na Austrália, é visitada regularmente por ETs  Foto: AFP

Muitas pessoas acreditam que a formação rochosa Mármore do Diabo, na Austrália, é visitada regularmente por ETs
Foto: AFP.

Segundo a reportagem, outro defensor de que os ETs existem é o psiquiatra John Mack, ex-professor da Universidade de Harvard, que passou anos estudando pessoas que dizem ter sido abduzidas, sondadas e sofrido experimentos de aliens.

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Em novembro de 1999, um morador de Pequim registrou o que afirmava  ser um óvni sobre a cidade  Foto: AFP

Em novembro de 1999, um morador de Pequim registrou o que afirmava ser um óvni sobre a cidade
Foto: AFP.

ESA: Vênus pode ter sido habitável, assim como a Terra

Imagem em ultravioleta registrada pela espaçonave Venus Express  mostra diferentes contrastes nas nuvens de Vênus. Novos dados obtidos  pela missão ... Foto: ESA/MPS/DLR/IDA/Divulgação

Imagem em ultravioleta registrada pela espaçonave Venus Express mostra diferentes contrastes nas nuvens de Vênus. Novos dados obtidos pela missão reforçam a hipótese de que Vênus pode ter sido habitável
Foto: ESA/MPS/DLR/IDA/Divulgação

A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) afirma que registros feitos pela missão Venus Express indicam que o planeta vizinho pode ter sido habitável, assim como a Terra. Hoje, os dois são muito diferentes, sendo que Vênus tem uma superfície com temperaturas comparáveis a um forno de cozinha. Contudo, a agência diz que há impressionantes similaridades entre os planetas.

Segundo a ESA, os dois têm, por exemplo, tamanhos parecidos. "A composição básica de Vênus e da Terra é muito similar", diz Håkan Svedhem, cientista do projeto Express. Uma conferência em Aussois, na França, vai discutir o quanto realmente são parecidos os dois mundos.

Contudo, uma diferença fundamental permanece entre os dois: Vênus tem pouquíssima água se comparado com a Terra, onde os oceanos se estendem pela superfície e atingem quilômetros de profundidade. De acordo com a ESA, se a água em vapor do planeta vizinho for condensada e formar um oceano, ele atingiria cerca de 3 cm de profundidade.

Por outro lado, há bilhões de anos, Vênus provavelmente teve muito mais água e a Express indica que o planeta perdeu uma grande quantidade para o espaço. Ainda segundo a agência, a perda ocorreu devido à radiação ultravioleta do Sol que dividiu as moléculas de água, separando seus dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, os quais escaparam para o espaço.

A espaçonave mediu a "fuga" desses átomos e indicou que a saída de hidrogênio é o dobro da de oxigênio. A ESA afirma que um modelo de computador do professor Eric Chassefière, da Universidade de Paris Sul, na França, indicou que a água estava presente em grande quantidade no planeta apenas no início da sua existência, quando sua superfície ainda estava derretida, e apenas na atmosfera. Na época em que a temperatura caiu, possibilitando a solidificação da superfície e a que a água ficasse em estado líquido, as moléculas de água começaram a ser quebradas pela ação do Sol, o que descartaria a possibilidade de Vênus ter tido um oceano.

Por outro lado, a agência afirma que o modelo de Chassefière é difícil de ser testado e, além disso, existe a possibilidade de mais água ter chegado ao planeta por cometas após a solidificação da superfície, ficando em estado líquido e em quantidade suficiente para criar vida.

A ESA diz ainda que há muitas questões a serem respondidas. "Um modelo muito mais completo dos sistema atmosférico e do oceano de magma e sua evolução é necessário para entender melhor a evolução do jovem Vênus", diz Chassefière.

Supertempestades no planeta Osíris

Cientistas detectam supertempestades no planeta Osíris

Segundo cientistas, tempestades no exoplaneta têm ventos de 5 mil a  10 mil km/h de velocidade Foto: AFP

Concepção artística mostra como seria Osíris. Segundo cientistas, tempestades no exoplaneta têm ventos de 5 mil a 10 mil km/h de velocidade
Foto: AFP


Tempestades com ventos de 5 mil a 10 mil km/h de velocidade, uma temperatura de superfície de mais de 1 mil °C: o clima extremo do exoplaneta apelidado de Osíris continua a seduzir os pesquisadores, como evidenciou um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista científica Nature.

HD209458b, nome oficial de Osíris, fica muito próximo de sua estrela e percorre sua órbita em 3,5 dias em uma velocidade de 140 km/s, quase cinco vezes mais rápido do que a Terra gira em torno do Sol, segundo Ignas Snellen, do observatório de Leiden, na Holanda, e sua equipe.

Cada vez que o planeta passa em frente a sua estrela, uma fração da luz do astro é bloqueada durante três horas. Situado a 150 anos-luz (1 AN = 9,46 trilhões de quilômetros) da Terra, Osíris foi o primeiro exoplaneta descoberto em 1999.

A atmosfera deste planeta maciço (quase dois terços da massa de Júpiter) escapa no espaço, como se perdesse sua substância - por isso, o nome Osíris. O deus egípcio que lhe dá nome foi morto pelo seu irmão que em seguida dispersou pedaços do seu corpo.

Como o planeta sempre apresenta a mesma face para a estrela, sua temperatura de superfície é mais fria no lado "noite" do que no lado "dia", onde ela pode atingir 1 mil °C.

"Na Terra, as grandes diferenças de temperaturas são causadas inevitavelmente pelos ventos fortes e, como mostra os instrumentos, a situação é a mesma em HD209458b", disse Simon Albrecht, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Cambridge, Estados Unidos, em um comunicado.

Graças ao VLT (Telescópio Muito Grande) do Observatório Astronômico Europeu do Sul (ESO) instalado no Chile, os astrônomos puderam observar durante cinco horas a atmosfera deste planeta, composto de monóxido de carbono, no momento em que ele passava na frente da sua estrela.

Estudando este gás mortal, "nós descobrimos um supervento, que sopra entre 5 mil e 10 mil km/h", declarou Snellen em um comunicado da ESO. Experimentando outros métodos que poderiam servir para descobrir vida em outros exoplanetas, os astrônomos analisaram, com o espectrógrafo CRIRES, a luz da estrela filtrada através da atmosfera de Osíris.

Assim, eles puderam mensurar com grande precisão a velocidade do monóxido de carbono, graças ao efeito Doppler, impressão deixada pelo gás variando de acordo com sua proximidade ou distanciamento da Terra. Eles puderam também, pela primeira vez, calcular diretamente a velocidade do exoplaneta, sua massa e descobrir que sua atmosfera seria "tão rica em carbono quanto Saturno e Júpiter".

HUBBLE:Berçário de estrelas

Hubble faz fotos detalhadas de berçário de estrelas

Na imagem, uma ampla vista de jovens estrelas e nuvens de gás em  nossa galáxia vizinha  Foto: ESA/Divulgação

Na imagem, uma ampla vista de jovens estrelas e nuvens de gás em nossa galáxia vizinha
Foto: ESA/Divulgação

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A localização da nova imagem do Hubble da região de formação  estelar LHA 120-N11   Foto: ESA/Divulgação

A localização da nova imagem do Hubble da região de formação estelar LHA 120-N11
Foto: ESA/Divulgação.

A Nasa capturou através do telescópio Hubble uma rede complexa de nuvens de gás e aglomerados de estrelas em nossa galáxia vizinha, a Grande Nuvem de Magalhães. Esta região de nascimento da estrela é uma das mais ativas no Universo.

A Grande Nuvem de Magalhães contém muitas bolhas brilhantes de gás incandescente. Uma das maiores e mais espetacular é a LHA 120-N 11, mais conhecida como N11 desde que foi catalogada, em 1956, pelo astrônomo e astronauta Karl Henize.

N11 se estende por mil anos-luz, é a segunda região de maior formação de estrelas na Grande Nuvem de Magalhães e produziu algumas das estrelas mais massivas já conhecidas.

De perto, a N11 é uma nuvem de gás brilhante cor-de-rosa e se assemelha a um redemoinho de "algodão doce" e é relativamente compacta e densa. Mais distante, a sua forma global distinta levou alguns observadores a chamá-la de "a nebulosa de feijão". As características coloridas da nebulosa são os sinais indicadores do nascimento da estrela.

É o processo de nascimento da estrela que dá a N11 uma aparência diferente. Três gerações sucessivas de estrelas, cada qual formada mais longe do centro da nebulosa, criaram escudos de gás e poeira. Estes escudos foram fundidos longe das estrelas recém-nascidas na agitação de seu nascimento energético criando o anel que dá a forma tão proeminente observada na imagem.

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Imagem criada a partir de fotografias digitalizadas tomadas  através de filtros vermelhos e azuis  Foto: ESA/Divulgação

Imagem criada a partir de fotografias digitalizadas tomadas através de filtros vermelhos e azuis
Foto: ESA/Divulgação.

Embora seja muito menor do que nossa galáxia, a Grande Nuvem de Magalhães é uma região forte de formação de estrelas. Estudando esses berçários estrelares os astrônomos conseguem entender mais sobre como nascem as estrelas e o tempo de seu desenvolvimento final.

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Esta imagem mostra toda a Grande Nuvem de Magalhães  Foto:  ESA/Divulgação

Esta imagem mostra toda a Grande Nuvem de Magalhães
Foto: ESA/Divulgação.

Tanto a Grande Nuvem de Magalhães quanto sua companheira, a Pequena Nuvem de Magalhães, são facilmente visíveis a olho nu e tem sido sempre familiar às pessoas que vivem no hemisfério sul. O crédito por trazer estas galáxias à atenção dos europeus é geralmente dada ao explorador Português Fernando de Magalhães e a sua tripulação, que a avistaram em viagem marítima em 1519. No entanto, o astrônomo persa Abd Al-Rahman Al Sufi e o explorador italiano Américo Vespúcio já haviam registrado a Grande Nuvem de Magalhães, muito antes, em 964 e 1503, respectivamente.


Hubble captura agrupamento de estrelas em movimento

Cientistas compararam registros feitos pelo Hubble em 1997 e em  2007 Foto: Divulgação

Cientistas compararam registros feitos pelo Hubble em 1997 e em 2007
Foto: Divulgação

Pela primeira vez, os astrônomos mediram pequenos movimentos de um jovem aglomerado de estrelas massivas, chamadas formalmente como NGC 3603, e constataram sinais surpreendentes de agitação.

Segundo a Agência Espacial Europeia (ESA), uma equipe do Instituto Max-Planck de Astronomia em Heidelberg e da Universidade de Colônia - ambos na Alemanha -, liderada por Wolfgang Brandner (MPIA), usou imagens de alta qualidade do telescópio espacial Hubble para realizar a medição. Eles utilizaram registros de 1997 e depois observaram novamente a mesma região em 2007.

Os pesquisadores notaram que as estrelas se movimentavam de uma forma diferente do que se imagina nesses agrupamentos de estrelas - de que elas se "acalmariam" -, mas, pelo contrário, elas continuam velozes. A velocidade das estrelas se mostrou independente da sua massa e elas continuaram se comportando como quando o aglomerado foi formado, cerca de 1 milhão de anos atrás.

"Esta é a primeira vez que fomos capazes de mensurar precisamente a movimentação de um grande compacto de estrelas jovens", disse Brandner. Eles mediram precisamente a velocidade das estrelas de mais de 700 aglomerados de diferentes massas e temperaturas de superfície. "Nossas medições têm uma precisão de 27 milionésimos de um segundo de arco por ano. Este ângulo pequeno é correspondente à espessura aparente de um cabelo humano visto de uma distância de 800 km", diz Boyke Rochau, MPIA, principal autor do estudo, que realizou esta análise, como parte de seu trabalho de doutorado.

Com uma massa 10 mil vezes maior que a do Sol contidos em um volume de apenas três anos-luz, o aglomerado denso de estrelas jovens é um dos mais compactos da Via Láctea e considerado pelos cientistas um lugar ideal para testar as teorias de sua formação. O amontoado de estrelas se encontra a cerca de 20 mil anos-luz do Sol, o que torna estas medidas extraordinariamente difíceis. É necessário comparar imagens feitas em diferentes anos. O telescópio e a câmera devem dar imagens muito nítidas e ser extremamente estável durante longos períodos.Estrelas nascem quando uma gigantesca nuvem de gás e poeira entram em colapso. Em casos como a região de formação de estrelas NGC 3603, onde a nuvem é gigantesca e compacta, o processo é particularmente rápido e intenso. A maior parte da matéria da nuvem acaba concentrada dentro de estrelas quentes e jovens e o aglomerado mantém muito de sua atração gravitacional inicial.