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Asteróide..
Cometa 17P/ Holmes
Foto obtida no meu observatório sito em Palmela no dia 04-11-2007.
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Um asteróide é um corpo rochoso no espaço o qual pode medir de poucas dezenas de metros a muitas centenas de metros de diâmetro. Eles são considerados restos deixados para trás quando da formação do Sistema Solar há 4,6 bilhões de anos. Muitos asteróides orbitam a região entre Marte e Júpiter. Este "cinturão" de asteróides segue uma órbita ligeiramente elíptica ao redor do Sol, e move-se na mesma direção dos planetas. Demora de três a seis anos terrestres para que ele complete uma revolução ao redor do Sol. Um asteróide pode ser puxado para fora de sua órbita pela atração gravitacional de um objeto maior como um planeta. Uma vez que o asteróide é capturado pela atração gravitacional do planeta, ele torna-se um satélite daquele planeta. Astrônomos teorizam que foi deste modo que os dois satélites de Marte, Phobos e Deimos passaram a orbitar aquele planeta. Um asteróide é também capaz de colidir com um planeta resultando na formação de uma cratera de impacto. Alguns cientistas acreditam que tal impacto na área da Península de Yucatán, no México, tenha desencadeado os eventos que levaram a extinção dos dinossauros aqui na Terra (veja quadro abaixo). Astrônomos acreditam que se não fosse pela força gravitacional que o planeta gigante Júpiter exerce sobre os asteróides do cinturão, os planetas internos seriam constantemente bombardeados por grande asteróides. A presença de Júpiter na verdade protege Mercúrio, Vênus, Terra e Marte de repetidas colisões com asteróides!
O ponto fixo no centro da seqüência é o asteróide "2004 FH" que foi descoberto pelo Projeto LINEAR, da NASA, no dia 15 de março de 2004. O objeto que passa rapidamente na imagem é um satélite artificial. – Fonte: NASA.
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Asteróide Gaspra – Esta imagem foi criada através da combinação de duas imagens obtidas pela nave Galileo quando esta passava por Gaspra em 29 de outubro de 1991. Gaspra, o 951º asteróide a ser descoberto (denominado "951 Gaspra" em muitas publicações científicas), está localizado no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter. Imagem: © NASA. |
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Asteróide passa a cerca de
435 mil quilômetros da Terra
Agências Internacionais
MOSCOU e RIO — Um asteróide de grandes dimensões passou perto da Terra na madrugada desta segunda-feira (3 de julho de 2006), a cerca de 435 mil quilômetros de distância da superfície terrestre.
Os cientistas calcularam que, do Hemisfério Norte, seria possível observar o corpo celeste com telescópios amadores.
Os especialistas acreditam que o XP14, descoberto em 2004, esteja entre os maiores asteróides que passaram perto do planeta nos últimos anos.
Astrônomos prevêem ainda que o XP14 terá mais dez encontros com a Terra neste século, embora nenhum deles represente uma ameaça ao planeta.
— Quem tem um telescópio amador poderá apreciar este fenômeno na parte ocidental do céu — disse à agencia Itar-Tass o diretor do Instituto de Astronomia da Rússia, Andrei Finkelstein, antes da passagem do asteróide.
Ele afirmou que o corpo celeste, de aproximadamente 600 metros de diâmetro, poderia ser visto da Rússia a partir das 22h de Moscou.
Apesar de este fenômeno não ter ameaçado a Terra, o astrônomo russo ressaltou:
A ameaça dos asteróides é um problema que merece a atenção da comunidade internacional.
Descoberto por cientistas americanos, o "2004 XP14" pertence ao grupo Apolo e, por suas dimensões, está catalogado entre os corpos celestes que têm risco de se chocar contra a superfície terrestre.
Segundo Finkelstein, atualmente cientistas de vários países trabalham na elaboração de um catálogo dos asteróides com mais de um quilômetro.
Geofísicos russos calcularam que, se um asteróide de dez quilômetros de diâmetro caísse na Terra, maremotos provocados pelo impacto acabariam com todas as formas de vida no planeta.
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Cientistas de várias partes do mundo estão monitorando o deslocamento de um asteróide pelo sistema solar. As primeiras previsões indicam que, no ano de 2029, ele pode passar bem perto da Terra.
Tragédias como a tsunami, os furacões e o terremoto no Paquistão ficariam pequenas perto dos danos que ele poderia causar à Terra. Por isso, os cientistas estão de olho no espaço, estudando uma maneira de afastar o perigo. A boa notícia é que há tempo para isso.
Apophis é o nome do asteróide descoberto em 2004. É como uma montanha viajando no espaço em direção ao nosso planeta.
O asteróide Apophis tem cerca de 320 metros de largura. Segundo os cientistas, no ano de 2029 ele vai passar tão perto que poderá ser visto a olho nu.
Estará, segundo os primeiros cálculos, a menos de 50 mil quilômetros da terra. Menos do que a distância para a Lua, que é de cerca de 384 mil quilômetros.
O risco é bem pequeno, mas a preocupação é que, nessa passagem, a trajetória do asteróide possa ser alterada pelo campo gravitacional da Terra. Dessa forma, na próxima passagem o Apophis poderia atingir o nosso planeta.
O risco de isso acontecer, em 2036, é de apenas 0,02%, mas cientistas e astronautas americanos, europeus e japoneses preferem não contar com a sorte. E já imaginam algumas maneiras de evitar um impacto direto do asteróide na Terra.
Usar uma nave para rebocar o asteróide para longe é considerada a melhor opção. A outra é explodir o Apophis, como já fizeram no cinema.
Na vida real, a próxima aventura dos astronautas deve ser instalar um radio transmissor no asteróide para acompanhar de perto todos os movimentos do Apophis no espaço.
Os cientistas dizem que, no ano de 2013, será possível fazer observações mais detalhadas sobre a trajetória do asteróide Apophis.
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Cometa 17p/Holmes já é maior que o Sol
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É desnecessário dizer que o cometa 17p/Holmes é muito grande e facilmente localizável. Isso qualquer um já sabe. Recentemente uma comparação mostrava que o tamanho de Holmes era superior à metade da lua Cheia e continuava crescendo. Mas por incrível que pareça ninguém imaginava que chegasse a tanto. Holmes é gigante e já ultrapassou o tamanho do Sol.
De acordo com o astrônomo Dave Jewitt, "formalmente o Sol é o maior astro do sistema, mas agora esse posto pertence a 17p/Holmes". E Jewitt sabe o que diz. O cientista trabalha na Universidade do Havaí e é uma autoridade nos estranhos corpos gelados que orbitam o sistema solar, além de co-descobridor dos primeiros objetos no Cinturão de Kuiper. No entanto, é sempre importante lembrar que a afirmação não se refere propriamente ao corpo do cometa, que segundo as últimas estimativas, é de 3.7 quilômetros, e sim à nuvem de poeira que se estende ao redor do núcleo, chamada de "coma", que desde o dia 23 de outubro não pára de crescer.
As medidas feitas pelos pesquisadores da Universidade do Havaí mostram que a coma de Holmes tem aproximadamente 1.4 milhões de quilômetros de diâmetro, contra 1.39 milhões de quilômetros do Sol. Sem dúvida a coma de Holmes é gigante, mas não maior que a do cometa Hale-Bopp, que em 1997 se apresentou com uma cabeleira estimada entre 2 e 3 milhões de quilômetros.
O que diferencia 17p/Holmes dos outros cometas é que a nuvem de poeira gelada a sua volta é quase esférica. Visto ao telescópio lembra um planeta, com uma tênue camada de atmosfera que empresta ao astro uma forma nebulosa. Mesmo utilizando um telescópio modesto, a nuvem de poeira se apresenta maior que o campo de visão da objetiva.
O Outburst
Até alguns dias atrás, Holmes não passava de um cometa de magnitude 17, ou seja, completamente invisível, mesmo através de instrumentos. Ninguém olhava para ele, já que nem com telescópios amadores dava para vê-lo. O brilho de Holmes era, até o dia 23 de outubro, 35 vezes mais fraco que o do planeta-anão Plutão.
Foi então que uma repentina explosão de brilho, conhecida como outburst, foi observada na constelação de Perseu, onde se localiza o cometa. Imediatamente a notícia se espalhou fazendo com que milhares de telescópios, profissionais e amadores, fossem apontados naquela direção.
O cometa
Holmes é um cometa periódico, que visita a Terra a cada 6.8 anos. Não há informações exatas sobre o tamanho real do seu núcleo, mas alguns especialistas especulam que tenha aproximadamente 10 quilômetros de diâmetro. O motivo do outburst também é indefinido, mas acredita-se que tenha sido causado por alguma rachadura no núcleo, que permitiu que o material gelado do seu interior vazasse no espaço e entrasse em processo de sublimação na presença dos raios solares.
17p/Holmes foi descoberto em 1892 pelo astrônomo inglês Edwin Holmes, que conseguiu ver o cometa pela primeira vez devido ao fenômeno do outburst.
17p/Holmes pertence a uma categoria de cometas chamada "Familia-Júpiter", caracterizada por um período inferior a 20 anos e pequena inclinação. Seu movimento está praticamente contido dentro da órbita de Júpiter e de acordo com a linha de pensamento atual, provavelmente tenha se originado dentro do cinturão de Kuiper, um grande reservatório de corpos gelados localizados além da órbita de Netuno.
Ao contrário do que se imagina, 17p/Homes não está se aproximando do Sol. Sua menor distância da estrela ocorreu no início de maio de 2007 e desde então já se afastou bastante. Atualmente sua distância do Sol é de 2.467 UA, ou seja, 367 milhões de quilômetros.
No Brasil
Para localizar o cometa 17p/Holmes é só usar a carta celeste mostrada abaixo. Ela mostra a visão que um observador tem ao olhar para o Norte às 02h00 da madrugada, mas nada impede que possa ser visto antes e depois desse horários, desde que a constelação de Perseu esteja acima do horizonte.
Fonte: http://apolo11.com/cometa_73p.php?posic=dat_20071118-091526.inc
Como seria o impacto de um asteróide com a Terra
Ficção?... Ou uma hipótese?...
Milhões de asteróides vagam pelo espaço
Asteróide aproximando-se da Terra
O impacto visto de cima
Astrônomos farão mapeamento
inédito do céu do Hemisfério Sul
Mapa digital promete
revelar novas estrelas
e galáxias desconhecidas
Uma parte do céu ainda não mapeada será em breve foco da atenção de cartógrafos celestes: a do Hemisfério Sul. O trabalho pode revelar estrelas ainda desconhecidas e mesmo galáxias-anãs em órbita da Via Láctea.
O céu observável do Hemisfério Norte foi mapeado com riqueza de detalhes pelo projeto Sloan Digital Sky Survey, cujo telescópio fica em Sunspot, no Novo México. Durante seus oito primeiros anos, o projeto determinou a localização precisa de cerca de um milhão de galáxias.
Agora, um projeto chamado Sky Mapper irá se voltar para o céu do Hemisfério Sul, que inclui o centro da Via Láctea, a partir de seu observatório no sul da Austrália. O mapeamento está previsto para começar em abril de 2009.
Trabalho levará cinco anos, a partir de abril
Ao longo de cinco anos, os astrônomos planejam mapear essa área do céu por seis vezes, cada uma delas em seis cores diferentes. Os filtros usados fornecerão informações extras, como os metais presentes numa determinada estrela e a força de sua gravidade, duas propriedades que o Sloan não conseguia captar.
O método poderá revelar estrelas com dez mil vezes menos ferro do que o Sol, por exemplo. Astrônomos acreditam que as estrelas pobres em metais pesados seriam as primeiras que se formaram após o Big Bang — a explosão primordial que deu origem ao Universo. O estudo dessas estrelas pode revelar aspectos importantes da formação do Cosmos.
— Essas estrelas claramente surgiram logo após o Big Bang porque não foram contaminadas com nenhum elemento das supernovas — explicou Brian Schmidt, do observatório australiano, lembrando que, até hoje, os astrônomos só encontraram três estrelas desse tipo.
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Fonte: Research School of Astronomy and Astrophysics, The Australian National University.
http://www.mso.anu.edu.au/~stefan/skymapper/index.php
Nasa divulga imagens inéditas captadas por supertelescópio:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/12/081212_nebulosachandrarw.shtml
Asteróides Apolo
Asteróides Apolo são um grupo que orbitam próximos a trajetória da Terra e que receberam este nome após a descoberta do asteróide 1862 Apolo, que foi o primeiro asteróide descoberto deste grupo.
Eles são asteróides que têm uma órbita cujo o semi-eixo maior é mais comprido que o da Terra. Em alguns casos eles podem orbitar muito próximo do nosso planeta, tornando-os candidatos potenciais a uma colisão com a Terra.
O maior asteróide da classe Apolo conhecido é o 1866 Sisyphus, tem um diâmetro em torno de 10 km.
Os asteróides Apolos conhecidos são:
Nome | Descoberto no ano de | Descoberto por |
2004 AS1 | 2004 | LINEAR |
1998 KY26 | 1998 | Spacewatch |
1997 XR2 | 1997 | LINEA |
69230 Hermes | 1937 | Karl Reinmuth |
(53319) 1999 JM8 | 1999 | LINEAR |
(52760) 1998 ML14 | 1998 | LINEAR |
(35396) 1997 XF11 | 1997 | Spacewatch |
(29075) 1950 DA | 1950 | Carl A. Wirtanen |
25143 Itokawa | 1998 | LINEAR |
6489 Golevka | 1991 | Eleanor F. Helin |
4769 Castalia | 1989 | Eleanor F. Helin |
4660 Nereus | 1982 | Eleanor F. Helin |
4581 Asclepius | 1989 | Henry E. Holt, Norman G. Thomas |
4486 Mithra | 1987 | Eric Elst, Vladimir Shkodrov |
(4197) 1982 TA | 1982 | Eleanor F. Helin, Eugene Shoemaker |
4183 Cuno | 1959 | Cuno Hoffmeister |
4179 Toutatis | 1989 | Christian Pollas |
4015 Wilson-Harrington | 1979 | Eleanor F. Helin |
3200 Phaethon | 1983 | Simon Green, John K. Davies/IRAS |
2101 Adonis | 1936 | Eugène Joseph Delporte |
2063 Bacchus | 1977 | Charles T. Kowal |
1866 Sisyphus | 1972 | Paul Wild |
1862 Apollo | 1932 | Karl Reinmuth |
1685 Toro | 1948 | Carl A. Wirtanen |
1620 Geographos | 1951 | Albert George Wilson, Rudolph Minkowski |
1566 Icarus | 1949 | Walter Baade |
Meteoros
Um meteorito é um pedaço de matéria rochosa ou metálica que viaja no espaço exterior. Meteoróides viajam ao redor do Sol em uma variedade de órbitas e à várias velocidades. O meteorito mas rápido move-se à cerca de 42 quilômetros por segundo. A maioria dos meteoritos são aproximadamente do tamanho de uma pedrinha. Quando um desses pedaços de matéria entram na atmosfera da Terra, a fricção entre o pedaço de matéria e os gases na atmosfera o aquecem ao ponto de fazê-lo brilhar aos nossos olhos. Este risco de luz no céu é conhecido como meteoro. A maioria dos meteoros brilha somente por um poucos segundos antes de queimar-se completamente sem atingir a superfície da Terra. Na maioria das noites escuras, meteoros podem ser observados. A chance de se ver um meteoro a olho nu aumenta depois da meia-noite. Pessoas freqüentemente referem-se aos meteoros como "estrelas cadentes". Os meteoros mais brilhantes são chamados de bolas de fogo. Explosões sônicas com freqüência acompanham o aparecimento de uma bola de fogo, tal qual um trovão freqüentemente segue um relâmpago. Em certas épocas do ano, podem-se observar mais meteoros do que o normal. Quando a Terra passa por uma área onde se encontram pedaços de matéria de um cometa que se desintegrou, ocorre o que se conhece por chuva de meteoros. Chuvas de meteoros ocorrem aproximadamente na mesma data a cada ano. – O meteorito de Willamette |
Os meteoritos são principalmente de três tipos: Ferrosos, Ferro-Rochosos e Rochosos. Dentro dos rochosos é comum fazer uma separação em condrites, condrites carbonáceas e acondrites. | ||||||||||||||||||||||||||||
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Se o meteoro não se queima completamente, a parte restante atinge a Terra e é então chamado de meteorito. Mais de 100 meteoritos atingem a Terra a cada ano. Felizmente, a maioria deles é muito pequena. Só existe um caso de uma pessoa ter sido atingida por um meteorito. Em 1954, Ann Hodges de Sylacauga no Alabama, foi levemente ferida por um meteorito que pesava 19,84 quilogramas e caiu através do teto de sua casa. Acredita-se que meteoritos maiores têm sua origem no cinturão de asteróides. Alguns dos meteoritos menores foram identificados como sendo pedras da Lua, e outros foram identificados como pedaços de Marte. Meteoritos grandes que atingiram a Terra há muito tempo atrás deixaram crateras como aquelas encontradas na Lua. Acredita-se que a Cratera de Barringer perto de Winslow, Arizona tenha sido formada há cerca de 49.000 anos pelo impacto de um meteorito de 300.000 toneladas. O meteorito de ferro Hoba é o maior meteorito conhecido. Seu peso atual é estimado em 66 toneladas porque parte do meteorito Hoba enferrujou, mas seu peso original pode ter sido de até 100 toneladas! Ele nunca foi removido de seu local de pouso na Namíbia. O maior meteorito encontrado nos Estados Unidos foi em Willamette (Oregon). Ele pesa quinze toneladas e foi encontrado em 1902.
Fatos interessantes
Bola de fogo de Peekskill – Esta foto foi tirada por S. Eichmiller em Altoona, Pensilvânia, logo depois que o meteorito principal se fragmentou. Os eventos que cercam a queda do meteorito / de Peekskill em 9 de outubro de 1992 são únicos. Ele foi observado por muitas pessoas que assistiam um jogo de futebol, sendo fotografado e gravado por mais de uma dúzia de pessoas. O meteorito esmagou e f oi encontrado dentro do porta-malas de um carro estacionado. |
– O cometa Hale-Bopp mede 40 km de largura e passa pela Terra a cada 4.026 anos. |
Cometas
Os cientistas acreditam que cometas são escombros deixados para trás pela nebulosa que se condensou para formar o Sol e os planetas em nosso sistema solar. Acredita-se que a maioria dos cometas origina-se na enorme nuvem chamada Nuvem de Oort. Acredita-se que a Nuvem de Oort cerque o nosso sistema solar e estenda-se a mais de meio caminho até a estrela mais próxima, Alpha Centauri, a qual encontra-se à 150.000 unidades astronômicas de distância. Os cientistas acham que cerca de 100 milhões de cometas orbitam o Sol. Um cometa tem um centro distinto chamado núcleo. A maioria dos astrônomos acha que o núcleo é formado por água congelada e gases misturados com poeira e material rochoso. Os núcleos dos cometas são descritos como bolas de neve sujas. Uma vaga nuvem chamada coma cerca o núcleo. A coma e o núcleo juntos formam a cabeça do cometa. – Cometa West |
Cometas seguem uma órbita regular ao redor do Sol. Se o núcleo de um cometa segue uma órbita que o leva para perto do Sol, o calor do Sol fará com que as camadas externas do núcleo se evaporem. Durante esse processo, poeira e gases que formam a coma ao redor do núcleo são liberados. Á medida que o cometa chega mais perto do Sol, a coma cresce. Os ventos solares empurram a poeira e gás para o espaço, longe da coma, fazendo com que eles formem a cauda do cometa. Os ventos solares fazem com que a cauda do cometa aponte para longe do Sol. As caudas dos cometas podem atingir 150 milhões de quilômetros de comprimento! Cada vez que o cometa passa perto do Sol ele perde um pouco de seu material. Com o passar do tempo, ele se quebrará e desaparecerá completamente.
Muitos cometas assumem uma órbita elíptica e repetidamente retornam ao sistema solar interior onde eles podem ser vistos da Terra à certas horas. Cometas de período curto, dos quais o Cometa de Halley é o mais famoso, reaparecem dentro de 200 anos. O Cometa de Halley reaparece a cada 76 anos. Ele foi dado este nome em honra de Sir Edmond Halley.
Cometas não têm luz própria. Nós podemos ver um cometa porque ele reflete a luz do Sol e porque as moléculas de gás na coma liberam energia absorvida dos raios do Sol.
Partes de um cometa
Missão Impacto Profundo
Depois de uma viagem de 173 dias em que percorreu 431 milhões de quilômetros, enfim a missão Impacto Profundo teve um encontro marcado com a morte. Conforme o planejado, assim que surgiram os primeiros raios da manhã de 4 de julho de 2005, um petardo feito de cobre, do tamanho de uma máquina de lavar roupa, atingiu o centro do cometa Tempel-1. A pancada, com a intensidade de uma bomba de 4,5 toneladas de dinamite, produziu uma cratera capaz de engolir o Coliseu de Roma.
O choque espetacular entre o Tempel-1 e o módulo de impacto que se desprendeu da sonda foi acompanhado por todos os telescópios e observatórios da Terra. E pôde produzir respostas e um novo olhar para a natureza e a composição desses viajantes celestes congelados a que chamamos de cometas. “Estamos tentando algo nunca feito antes, com velocidades e distâncias realmente de outro mundo”, disse Rick Grammier, chefe do projeto no Laboratório de Propulsão a Jato da agência espacial americana Nasa. Será a primeira vez que o ser humano interfere na estrutura de um cometa, mergulhando em seu coração.
Apesar de intenso, talvez o impacto não tenha alterado a órbita do Tempel-1
nem representou um risco à Terra. Ao contrário da missão que inspirou o filme Impacto profundo, de 1998. Nessa ficção, os astrônomos descobrem que um cometa gigante está na rota de colisão com a Terra e por isso precisam alvejá-lo para alterar seu destino.
D essa vez, os cientistas buscam examinar a composição química do Tempel-1 para reconstruir os primórdios do Sistema Solar. Assim como ocorre com as várias camadas da Terra, os pesquisadores esperam achar materiais distintos à medida que afundam em direção ao centro do cometa.
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Sonda 'Deep Impact' (Impacto Profundo) descobre gelo na superfície de cometa
Agências Internacionais
WASHINGTON — Uma análise de dados da sonda da Nasa "Deep Impact" revelou as primeiras provas de que existe água congelada no exterior de um cometa. Embora os cientistas já soubessem que há água congelada em cometas, essa é a primeira vez que cientistas conseguem prová-lo. A "Deep Impact" descobriu pelo menos três áreas de gelo na superfície do cometa "Tempel-1", segundo informou um estudo publicado no dia 2 de fevereiro de 2006 pela revista "Science".
— Compreender o ciclo e a fonte de água de um cometa é fundamental para entender esses corpos como um sistema e como uma possível fonte que levou água à Terra. Acrescente o enorme componente orgânico de cometas e você terá os dois principais ingredientes para a Vida — disse a pesquisadora e autora do artigo da revista, Jessica Sunshine.
A sonda colidiu com "Tempel-1" em julho do ano passado para coletar dados. No entanto, a maior parte da água provavelmente está no interior do cometa.
"Esses depósitos são relativamente impuros com uma baixa porcentagem de água e pequenos demais para serem a principal fonte de vapor d'água que surge do núcleo, o que significa que a maior parte da água do cometa está abaixo de sua superfície", diz o estudo.
Cometas são importantes para a ciência porque acredita-se que eles são restos dos gases, da poeira, das pedras e do gelo que formaram outros planetas do Sistema Solar há cerca de 4,6 bilhões de anos. Alguns cientistas afirmam que parte da água e das moléculas de carbono da Terra são provenientes dos cometas.
A mesma equipe de cientistas já havia divulgado que no interior de "Tempel-1" há abundância de material orgânico e que o cometa pode ter originado a região do Sistema Solar em que estão atualmente Urano e Netuno.
Segundo o estudo, as três áreas de água na superfície do cometa não são suficientes para formar todo o vapor d'água na nuvem de gases que envolve seu núcleo.
— Esta descoberta é importante porque demonstra que nossa técnica é eficiente na busca de gelo na superfície e que podemos tirar como conclusão que o vapor d'água que surge dos cometas está em partículas de gelo abaixo de sua superfície — afirmou o diretor do projeto científico da "Deep Impact", Michael A'Hearn.
Uma antiga inscrição em uma placa de argila encontrada na Babilônia, fala do aparecimento do cometa Halley, no ano 164 a.C.
Cometa Hyakutake
Os cometas de períodos mais longos, como o Halley e o Crommelin são os que possuem a maior excentricidade, menor circularidade e a maior inclinação. Com isto se vê que a progressão está presente também nos cometas e que eles são os com menos energia, logo os mais velhos e com menos energia, por isso que eles estão desenvolvendo uma excentricidade e inclinação maior.
Índice 0.138 / densidade +diâmetro /2 + progressão de expansão pelo afastamento / índice
0.138 / (D.D/ ( 2)+ (progressão de expansão + ( 0.002) = excentricidade.
Oterma 0.24
Crommelim 0.91
Giacobini-zinner 0.7
Halley 0.96
Wippley 0.26
Eneckr 0.86
Borelly 0.62
Tempel2 0.54
Tempel1 0.52
Perine-mrkos 0.63
Temple-swilft 0.53
Kopff 0.54
Wild-2 0.54
Faye 0.57.
Isso tudo é para provar a teoria da energeticidade e radiação. Vemos que a com maior excentricidade e inclinação são os dois de maior período, ou seja, os mais velhos e mais distantes. Que é o Halley e o Crommelim.
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A luz vermelha emitida pelas moléculas de hidrogénio dá origem a imagens espectaculares como esta: eis o centro da Nebulosa de Roseta, situada a 4,700 anos-luz de distância do nosso Sol. A imagem foi captada pelo telescópio Isaac Newton e faz parte de um consórcio (IPHAS) cujo principal objectivo é proceder ao rastreio óptico da Via Láctea.
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Esta bonita foto foi tirada pelo astrónomo Tunç Tezel numa estrada da montanha de Uludag, perto da cidade de Bursa, no noroeste da Turquia. Tezel subiu a montanha na esperança de observar planetas e a própria Via Láctea. E conseguiu. O gigante gasoso Júpiter e as estrelas da constelação de Sagitário brilham mais intensamente que as próprias luzes da cidade. Sobre os montes, à direita de Júpiter, a nebulosidade da nossa Via Láctea em todo o seu esplendor. Fonte: Astronomy Picture of the Day.
Representação artística do novo sistema planetário: a estrela HR 8799 está a 128 anos/luz da Terra. Os planetas que orbitam à sua volta são gigantes de hidrogénio, maiores ainda que Júpiter, pois possuem entre cinco e 13 vezes a sua massa. O mais pequeno está mais perto da estrela, o maior mais distante.
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Representação artística do gigante gasoso Fomalhaut agora fotografado. Segundo os astrónomos, o planeta é parecido com Neptuno: além de ser gasoso, também está situado numa cintura de cometas e asteróides.
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A 30 de Novembro o céu revelou as suas maravilhas ao engenheiro mecânico e astrónomo amador Dave Jurasevich. O brilhante Vénus e o distante Júpiter, à sua direita, estavam visíveis a olho nu; a Lua em quarto crescente, mais em baixo, aproximava-se dos dois corpos celestes. A foto foi tirada depois do por-do-Sol no Observatório Monte Wilson. As luzes da cidade de Los Angeles lembram vagamente um terreno incandescente pela lava. A cidade está coberta de uma fina neblina de poluição. Os arranha-céus, vistos aqui do lado esquerdo da foto, parecem tão pequenos como na realidade são: nada é mais grandioso do que um céu que nos deixa espreitar a imensidão do Universo.
Eis um bom trabalho de pesquisa que fez Jay Hilgert, o autor do blogue BittBox - pelo menos para quem gosta de Fotografia e Astronomia. Jay reuniu num único post 35 fotos de alta resolução da Terra, dos planetas, galáxias, nebulosas, belíssimas imagens que se encontram sob domínio público e que ele encontrou na Wikimedia.
Fotografia «real» do planeta. A estrela Fomalhaut (ao centro) é uma das mais brilhantes no céu do Hemisfério Sul. À direita, entre os detritos e a poeira cósmica, encontra-se o planeta gasoso. A ampliação da foto mostra-nos a posição que ocupava em 2004 e 2006. Estas imagens permitirão medir directamente o movimento orbital em torno da estrela e determinar a sua massa
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O gigante gasoso fotografado isoladamente pelo telescópio espacial Hubble é o que se encontra mais perto de nós. Chamaram-lhe Fomalhaut B porque orbita uma estrela da constelação Piscis Austrinus (Peixe Astral) que se chama, precisamente, Fomalhaut. Segundo os astrónomos, o planeta é parecido com Neptuno: é gasoso, encontra-se a uma distância quatro vezes superior da sua estrela e está situado numa cintura de cometas e asteróides. Neptuno encontra-se no interior da Cintura de Kuiper. (A Cintura de Kuiper é uma região transneptuniana com cerca de 100 mil pequenos corpos celestes, embora se acredite que pelo menos um desses objectos - Éris - tenha 3000 quilómetros de diâmetro, maior ainda que Plutão, o ex-planeta) .
O planeta está longe da sua estrela, 120 vezes mais distante que a Terra do Sol, mas a estrela em questão é 16 vezes mais luminosa que o Sol. Feita as contas, os astrónomos concluíram que tanto Neptuno como Fomalhaut B recebem a mesma radiação.
A estrela Fomalhaut é praticamente nossa vizinha, pois encontra-se apenas a 25 anos/luz - mesmo assim, é uma loucura supor que alguma vez poderemos apanhar um Expresso Interestelar para ir lá fazer uma visita turística.
A razão é simples: o Universo é demasiado rápido, nós somos demasiado lentos. Nada é mais rápido do que a luz: viaja no vácuo a 300 mil quilómetros por segundo (número arredondado, pois na verdade viaja a 299.792.458 quilómetros por segundo), portanto um ano/luz é a distância que a luz percorre num ano - cerca de 9,48 triliões de quilómetros. Multipliquem este número por 25 e provavelmente não conseguirão ter uma ideia precisa da distância que nos separa da nossa «vizinha».
25 anos/luz é marca impossível de superar pelas formiguinhas rastejantes que são as nossas naves espaciais mais velozes, embora seja insignificante em termos cósmicos. A nave mais antiga que temos em funcionamento no Espaço, a Voyager 1, foi lançada a 5 de Setembro de 1977, cinco meses depois da estreia do primeiro filme de A Guerra das Estrelas. Desde então, já lá vão 31 anos, percorreu 0,0017 anos/luz - estima-se que só cruzará a heliopausa em 2018. (A heliopausa é uma fronteira teórica que determina o limite de acção dos ventos solares, o fim formal do «território» do Sol).
Calcula-se que o universo observável tenha um raio de 13,7 biliões de anos/luz. As distâncias cósmicas são tão imensas que uma nave espacial a viajar à velocidade da luz - e as equações de Einstein dizem-nos que construir um veículo desses seria uma proeza de engenharia impossível - levaria mais de 100 mil anos a cruzar a nossa galáxia. Cem mil anos, cem mil, só para a nossa galáxia, viajando à velocidade máxima fisicamente possível! Se pensarmos que existem biliões de galáxias no Universo e que a mais próxima de nós, a Galáxia de Andrómeda, se encontra a 2 milhões de anos/luz de distância…
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Cometa West
mostrando sua bela cauda,
exemplificando o texto ao lado.
Foto Treugesell-Verlag – Photeb
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Cometa Hyakutake fotografado no Observatório de
Monegrillo, Zaragoza em 16 de Março de 1996
por Eva Martínez, com uma objetiva de 50mm
a F:1,8; Exposição: 1' 30s; Filme: Fuji 1600 ASA.
.. As órbitas dos cometas possuem uma excentricidade muito acentuada, as inclinações em relação ao plano das órbitas, esta em torno dos 12 graus. Sua temperatura varia entre os –50 a –200 graus. Na superfície aumenta com a proximidade do Sol. O comenta Ikeya-Seki, chegou a atingir a temperatura de 650 graus, em 1965, quando este estava 5 vezes mais próximo do Sol do que da Terra.
Colisão do cometa Shoemaker-Levy 9 com o planeta Júpiter, ocorrido em Julho de 1994. A fotografia acima mostra a fragmentação que o cometa sofreu devido ao campo gravitacional de Júpiter. Copyright NASA/JPL. |
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O Cometa VerdeLulin (C/2007 N3), descoberto em 2007 por um grupo de astrônomos de Taiwan e China, está orbitando o Sol e se aproximando da Terra.
A imagem acima foi obtida por Karzaman Ahmad no dia 7 de janeiro no observatório Langkawi National Observatory, da Malásia.
A posição do cometa no hemisfério sul é na região da constelação de Libra. No momento o brilho é fraco e impossível de ser observado a olho nu.
Esta é a primeira aproximação, e o momento de maior proximidade (0,41 UA) ocorre no dia 24 de fevereiro. Ninguém sabe ao certo como será o comportamento de brilho do cometa.
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