terça-feira, 13 de janeiro de 2009

MARTE ÁGUA E VIDA

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.Distância do Sol...227.940.000 KM MARTE :

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Distância do Sol.
227.940.000 km

Velocidade orbital média...24,13KM/S 24,13 km/s

Diâmetro equatoriaL.....6.804,9KM 6.804,9 km

Área da superfície........1,448X108KM2 1,448×10 8 km²

Massa.................... 6,4185X1023KG. 6,4185×10 23 kg
Temperatura à superfície. .-63 0C -63 ºC

Translação......................687 DIAS
687 dias
24,6 HORAS
Rotação........................24,6HORAS







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MARTE COM SUA COR AVERMELHADA



Sua cor avermelhada deu origem ao seu nome, Marte: Deus da Guerra É observado desde os primórdios da astronomia moderna. Foi o planeta mais estudado na antiguidade, e isso possibilitou Johannes Keppler (1571-1630), através das observações de Tycho Brahe (1546-1601) descobrir as leis que regem os movimentos planetários.


..Galileu Galilei (1564-1642), quando observou Marte em 1610 não soube afirmar se via as fases do planeta ou se o planeta não era perfeitamente redondo. Depois dele alguns outros puderam identificar algumas manchas em sua superfície e em 1.666 Jean Dominique Cassini (1625-1712) concluiu que o período de rotação do planeta é 24h 40 min e observou a presença de calotas polares. Mais tarde observou-se a presença de uma camada atmosférica espessa o suficiente para abrigar vida. As manchas escuras observadas sugeriram a presença de oceânos e vegetação. Porém é a partir de 1870 que começa a grande polêmica sobre a existência de vida...



.Dispondo de um bom telescópio refrator para a época, Giovanni Schiaparelli (1835-1910) faz uma nova cartografia de Marte, a qual gerou muitas polêmicas e especulações sobre a existência de vida em Marte. Em seus mapas Schiaparelli destaca a presença de diversas estruturas lineares que ele denominou de canais. Essa denominação provocou muita divergência entre os pesquisadores da época. Uns afirmavam ser estruturas naturais e outros afirmavam ser estruturas artificiais, construídas pelos habitantes marcianos. A segunda hipótese prevaleceu por algum tempo, principalmente nos países de língua inglesa, provocado por um erro de tradução da palavra canali (usada por Shiaparelli) por canals que significa canais artificiais. Edward Pickering (1846-1919) observou que no cruzamento de dois ou mais canais haviam estruturas circulares bem extensas e que foi interpretada como oásis nos desertos marcianos. Os canais seriam redes hidráulicas em todo o planeta que sustentava a pouca agricultura para a sobrevivência dos marcianos que podiam ser uma civilização decadente.

No final do século XIX George Hale (1868-1938), Edward Barnard (1857-1923) e Asaph Hall (1929-1907) que descobriu os pequenos satélites do planeta (Phobos e Deimos), afirmaram que as ligações lineares entre manchas, no planeta, era apenas ilusão de óptica. Com o tempo isso foi provado, colocando-se no lugar a hipótese de que o relato de canais é na verdade estrias irregulares, manchas e zonas de reflexão pouco uniforme.

As conclusões a respeito desse planeta tomaram novos rumos com o envio da sonda Mariner 4 (em 1965), que forneceu dados muito mais precisos sobre sua atmosfera e superfície. Ela foi a primeira missão de sucesso ao planeta vermelho. O processo de exploração espacial seguiu até 2000 com a Mars Global Surveyor. .
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.À medida que a "exploração" de Marte avança, vamos descobrindo novas evidências, da presença de água em sua superfície. A sonda "Mars Global Surveyor" (MGS) pouco depois que entrou em órbita de Marte, em dezembro de 98, não apenas obteve dados que confirmam a presença atual de água sólida e de vapor d'água na superfície desse nosso vizinho, como também reforçou a idéia da presença passada de grandes quantidades de água líquida em sua superfície. Recentemente (22/06/2000) a NASA publicou novas imagens obtidas pela MGS que sinalizam a presença de água no sub-solo marciano. Parte dessa água, esporadicamente fluiria por sua superfície nos dias atuais.

Imagem obtida pela MGS (1999). As formações fotografadas parecem corresponder a rios e lagos antigos

TERMODINÂMICA

Termodinâmica é a parte da física que estuda o fluxo de calor entre os corpos e os seus efeitos. Segundo a termodinâmica, água pode ser encontrada estável na superfície de Marte apenas como gelo ou vapor. Pode até existir água líquida na superfície de Marte, porém em locais muito específicos e durante intervalos de tempo muito curtos. Se de alguma maneira colocássemos uma certa quantidade de água líquida em Marte, essa água líquida rapidamente se transformaria em gelo ou vapor, dependendo do local onde a colocássemos...

Isso acontece devido principalmente à baixa pressão atmosférica na superfície de Marte (6 milibars; cerca de 0,6% da pressão atmosférica na superfície da Terra); assim como à sua baixa temperatura (-60 graus Celsius em média)....

Imagem obtida pela MGS (1999). Ao alto vemos a Calota Polar Norte de Marte. As calotas polares marcianas são formadas por uma mistura de gelo de água (H2O) e "gelo seco" (CO2). Podemos observar também várias nuvens espalhadas por quase toda a atmosfera do planeta. Essas nuvens são formadas por "gelo de vapor d'água". Nessa foto merece destaque um imenso ciclone bem próximo à calota polar. Em geral, quanto maior um ciclone, maior a pressão em seu interior. Haveriam, no interior desse ciclone, as condições físicas necessárias para a presença de água líquida? Haveria ciclo da água em Marte?




ÚLTIMAS EVIDÊNCIAS


Em junho passado a NASA publicou uma série de imagens obtidas pela MGS que nos levam a crer que em um passado recente água fluiu pela superfície de Marte. Essas imagens são todas de encostas de crateras ou de vales que se situam entre as latitudes 30o e 70o (norte ou sul) e com uma outra "coincidência": todas essas encostas estão voltadas contra o equador marciano ("de costas" para o Sol).

Imagem obtida pela nave Viking (1978). Vemos, cortando a imagem na diagonal, um canal situado no "Nirgal Vallis". Esse canal deve ter sido formado por água corrente há centenas de milhões de anos. Antes das últimas imagens publicadas pensava-se estar esse canal, assim como toda a superfície de Marte, constantemente seco. Parte da encosta do canal, fotografada pela MGS, está marcada com um retângulo. Note que as sombras estão projetadas para a parte inferior da imagem (o Sol ilumina a partir da parte superior da imagem). Essa região se encontra no hemisfério sul e tanto essa imagem como a próxima estão orientadas com o norte para cima.

Imagem MGS (2000). Repare nas dunas que se encontram na parte inferior da fotografia (no fundo do canal). Essas dunas foram formadas recentemente. A prova disso é que não existem marcas de impactos (crateras) sobre elas. Repare que sobre algumas dessas dunas (as que se encontram mais próximas à encosta do canal) foi depositado material trazido por "regos" que "descem" pela encosta do canal. O processo de movimento desse material e abertura desses regos por golfadas de água que surgem na parte mais alta da encosta será explicado abaixo.

Imagens de uma pequena cratera (10km de diâmetro) localizada na "Elysium Planitia". À esquerda imagem Viking (1978) e à direita imagem MGS (2000). Nessa última, note que o Sol ilumina a cratera a partir da parte inferior da imagem. Essa cratera se encontra no hemisfério norte e as fotografias estão orientadas com o norte para cima.

Imagem MGS (2000). Aqui a fotografia foi girada, ficando o norte à esquerda. Na imagem de cima aparecem demarcadas as duas regiões mostradas em detalhes abaixo. Note a diferença entre a parede da cratera voltada contra o Sol (parede sul) e a parede voltada a favor do Sol. Na primeira vemos uma estrutura de regos como aqueles encontrados no "Nirgal Vallis"; na segunda vemos uma estrutura comum a quase todas as encostas marcianas.




ÁGUA SUBTERRÂNEA

A análise dessas imagens (e outras mais de cento e cinqüenta) levou à formação do seguinte modelo para explicá-las:


1- Existem "lençóis" de água no subsolo marciano que são "cortados" por crateras, canais, etc. (Em uma mesma encosta, todos os regos têm origem a uma mesma altura da base; é nessa altura que se encontram os lençóis subterrâneos)


2- Essa água fica "presa" no subsolo devido a camadas de gelo que se formam, ainda no subsolo, próximas às encostas desses canais ou crateras. Esse gelo é formada devido ao esfriamento desses locais no processo de evaporação de água líquida que alcançou a atmosfera do planeta por ali. (As condições termodinâmicas para isso exigem que essas encostam estejam voltadas contra o Sol; nem muito perto, nem muito longe do equador marciano)...


3- Esporadicamente essas encostas são aquecidas; esse gelo é enfraquecido e então rompido pela pressão interna da água que flui em uma grande golfada (Também aqui as condições termodinâmicas exigem que essas encostam estejam voltadas contra o Sol; nem muito perto, nem muito longe do equador marciano)


4- Essa água que sai em grande quantidade tem tempo para abrir os regos observados (antes de se evaporar totalmente) depositando o material movimentado nos fundos dos vales e crateras

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5- Essa "fonte" é "fechada" logo após a golfada, quando o fluxo de água diminui o suficiente para que toda a água que alcance a atmosfera evapore no local provocando novamente a formação de uma camada de gelo "selante".


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Marte revela seus segredos
Edição 160 - Out/04

Marte sempre foi um dos corpos celestes de maior evidência. Planeta mais próximo da Terra, também era o que mais intrigava, objeto freqüente de teorias sobre uma civilização extraterrestre.

Até 1969, quando as sondas Mariner 6 e 7 enviaram as primeiras fotografias da superfície marciana, e depois em 1976, quando a Viking 1 tornou-se a primeira sonda a pousar ali, havia ainda muito mistério em relação ao planeta vermelho.

Hoje Marte já se encontra completamente mapeado, e sua estrutura morfológica é razoavelmente conhecida. A Nasa e a Agência Espacial Européia já divulgaram planos de pisar em solo marciano até 2020.

O primeiro passo desse novo grande salto para a humanidade foi o envio em 2003 de várias sondas ao planeta. Uma delas, a européia Mars Express, confirmou em janeiro deste ano a existência de água nos pólos de Marte. De quebra, também enviou as imagens mais belas e precisas de lá até hoje. Confira algumas delas.

ESA
Rubro instigante
Marte se destaca no céu por sua tonalidade avermelhada. Calcula-se que 80% do solo seja composto de uma argila rica em ferro, em forma de limonita, o que explica seu aspecto ferruginoso

ESA
O Gelo da Questão
Esta imagem pode ser considerada histórica. É do pólo norte marciano, o lugar onde a Mars Express confirmou a presença de água em estado sólido. Aqui deve estar a chave para a descoberta se algum dia existiu vida em Marte, já que a presença de água sugere que o planeta tenha abrigado as condições necessárias para isso

ESA
Gigante adormecido
Aqui está a cratera do Olympus Mons, simplesmente o maior vulcão conhecido do Sistema Solar. A cratera tem cerca de 25 km de diâmetro. Assim como todos os outros vulcões de Marte, está aparentemente inativo.
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ESA
Canion Paralelo
Este é o Ophir Chasma, um dos vários cânions paralelos que se juntam para formar o Valles Marineris. Composto por materiais diversos, os canions podem ter sido criados a partir de um violento e súbito fluxo de água

ESA
Terceira Dimensão
Eis uma imagem em 3D do vulcão Arsia Mons. As áreas ao redor dos vulcões marcianos estão cobertas por sucessivas camadas de lava,... que endureceram há cerca de 100 milhões de anos, quando se extinguiu o vulcanismo no planeta


ESA
Escultura eólica
Parece a obra de um artista no deserto, mas se trata de um "yardang". Ou seja, uma forma deixada na areia da superfície marciana pela ação do vento. Este yardang foi clicado nos arredores do vulcão Olympus Mons


ESA
Irmãos Assimétricos
O que se vê aqui são 100 km do Reyll Vallis. Este vale localiza-se na planície de Hellas, na região sudeste de Marte. Os hemisférios do planeta têm como traço marcante a assimetria. Isso se deve à presença de terrenos antigos, fortemente marcados por crateras de impacto, algumas parecidas com as da Lua. Topograficamente, a assimetria se manifesta por uma acentuada diferença de altitude entre os hemisférios. O norte é consideravelmente mais baixo do que o sul


ESA
Depressão Profunda
Este é o Valles Marineris, um conjunto de cânions de cerca de cinco mil km de comprimento e profundidade de até 10 km. Os cânions estendem-se no sentido leste-oeste, na região equatorial de Marte. É indiscutivelmente um dos traços morfológicos mais importantes do planeta

Ainda hoje há quem acredite que marcianos existem. Tem sido assim desde a Antiguidade, quando Marte começou a ser observado sistematicamente. Alguns episódios, porém, ajudaram a moldar a crença.

O italiano Giovanni Shiaparellim descobriu sulcos na superfície marciana em 1877. A partir de então, os "canais marcianos" se transformaram num dos temas mais polêmicos da astronomia. Alguns cientistas respeitados afirmaram que os canais haviam sido construídos por uma civilização extraterrestre.

Em 1898, o livro "A Guerra dos Mundos", de H. G. Wells, embarcou na magnitude da polêmica. A obra, que narra a invasão da Terra por marcianos, fez enorme sucesso. E nem todos a tomaram como ficção científica. Em 1938, uma dramatização radiofônica do livro semeou pânico nos EUA. Acreditou-se que os homenzinhos verdes realmente estivessem chegando!

ESA
Faces da Fantasia
Em 1976, a sonda Viking 1 fotografou ao acaso uma formação rochosa que, com o efeito das sombras, lembrava um rosto humano. Foi o que bastou para reacender a polêmica em torno de uma civilização marciana. A região da foto, Cydonia, é pródiga em formações rochosas. Além do rosto, uma outra, parecida com uma pirâmide, também chamou a atenção. Foi logo alçada à condição de centro do que teria sido uma metrópole marciana. Fotos mais recentes da Nasa comprovaram que ambas as formações não têm nada de especial


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VIDA...
















Pelo que se sabe, em estado gasoso ou sólido a substância não serve para a vida. O processo bioquímico que gerou a vida na Terra, há 3,5 bilhões de anos, só poderia ter ocorrido num meio fluido. No líquido, as moléculas se dissolvem e as reações químicas acontecem. Como estão sempre em fluxo, os líquidos transportam nutrientes e material genético de um lugar para outro, seja dentro de uma célula, de um organismo, de um ecossistema ou até de um planeta. A teoria mais aceita para o surgimento da vida é que a atmosfera primitiva da Terra era formada por metano, amônia, nitrogênio, dióxido de carbono, hidrogênio e vapor d'água. Submetidos a altas temperaturas, descargas elétricas e radiação solar, esses gases acabaram gerando aminoácidos, substâncias que com o calor do planeta deram origem às proteínas. Levadas pelas chuvas para os oceanos terrestres, essas formas orgânicas primordiais foram se juntando e formaram as primeiras células capazes de se replicar. ...Não se tem informação de que a vida possa surgir em outro meio. Há seres que vivem sem luz no fundo dos oceanos ou no interior de outros organismos, mas esses também precisam de água. Existem microrganismos, os extremófilos, que sobrevivem em ambientes onde não há sequer oxigênio. São encontrados em vulcões submersos, lagos congelados da Antártica, rochas subterrâneas submetidas a temperaturas superiores a 160 graus e até no interior dos reatores nucleares. Mesmo esses microrganismos, em algum momento, precisam de água em estado líquido para sobreviver. "Os seres vivos são compostos de células, e todas as células têm certa porcentagem de água", explica a bioquímica Aline Maria da Silva, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo. "Sem água, seria impossível a duplicação do material genético celular, o DNA, pois as enzimas que fazem essa duplicação só a realizam na presença de água." Por mais que a fórmula química da água pareça simples (H2O), a reação que junta os dois átomos de hidrogênio a um átomo de oxigênio é extremamente complexa. Ou seja, é muito difícil "produzir" água. Na atmosfera há oxigênio em abundância, mas não há hidrogênio puro. Além disso, as duas moléculas não reagem com facilidade. Uma descarga enorme de energia, como a fornecida por um raio, é necessária para disparar a reação. A explicação para a abundância de água na Terra está no fato de que existia muito hidrogênio puro na atmosfera terrestre quando ela começou a se formar. As descargas elétricas atmosféricas também eram mais freqüentes naquele período do que são hoje. "A confirmação de que houve água em forma líquida em Marte significa também que um dia a atmosfera do planeta foi mais espessa, portanto havia um efeito estufa e o planeta era mais quente, condições muito favoráveis à vida", diz Amâncio Friaça, astrônomo do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP. Cientistas especulam se algum microrganismo poderia sobreviver sem água em outros meios líquidos, como amônia, metano e hidrocarbonos. Essas substâncias formam vastos oceanos em outros corpos celestes do sistema solar, como a lua Titã, de Saturno, que poderiam abrigar vida. São apenas teorias. Nenhuma forma de vida que conhecemos é compatível com as condições de pressão e temperatura desses outros líquidos. O metano só é líquido entre as temperaturas de menos 162 graus e menos 182 graus, uma amplitude de apenas 20 graus. Já a água em estado líquido tem uma variação muito maior de temperatura, acima de 0 e abaixo de 100 graus, bem mais aprazível para a vida. É isso, por sinal, que permite que o planeta esfrie e aqueça sem ficar todo congelado. A água é a substância mais abundante no corpo humano e corresponde a aproximadamente 70% da composição de um homem adulto. É o componente essencial de todos os tecidos do organismo e desempenha papel fundamental em quase todas as funções do corpo. É utilizada para a digestão, a absorção e o transporte dos nutrientes. Serve de solvente para os resíduos do corpo e também os dilui para reduzir a toxicidade. Ajuda ainda a manter a temperatura corporal e, sob a forma de líquido amniótico, protege o feto em gestação. Apesar de a água não conter nenhuma caloria ou outros nutrientes, sem ela o corpo humano só continuaria funcionando por poucos dias. A perda de 20% de água corpórea pode levar à morte, e uma perda de apenas 10% causa distúrbios graves. Em temperaturas moderadas, os adultos podem viver por aproximadamente dez dias sem o líquido. Crianças dificilmente agüentariam a metade desse tempo. Já sem alimento uma pessoa saudável pode sobreviver durante várias semanas. O mesmo acontece com praticamente todos os seres vivos. A Nasa prepara uma nova missão, prevista para 2013, com uma nave capaz de trazer amostras de rochas para a Terra e talvez esclarecer se a água de Marte produziu vida..


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A pesquisa, feita por um grupo internacional, indica uma presença abundante de água durante os primeiros 600 milhões a 700 milhões de anos do planeta. O trabalho foi feito a partir de dados de espectrometria enviados pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), lançada em 2005 pela Nasa, agência espacial norte-americana, e que se encontra em órbita marciana desde o fim do ano seguinte...











Extensas regiões das planícies ao sul do planeta abrigaram um ambiente no qual a água teve papel fundamental na alteração de minerais em uma grande variedade de terrenos. ...









O estudo, coordenado por John Mustard, da Universidade de Brown, nos Estados Unidos, baseou-se na análise de filossilicatos, grupo de importantes minerais que resultam de processos metamórficos, magmáticos ou hidrotermais.

Nasa

O próximo passo é buscar a existência de
'cemitério de micróbios' (Imagem/Nasa)




























Os cientistas identificaram a presença de depósitos desses minerais em crateras, vales e dunas por todo o planeta. Minerais argilosos foram observados em deltas em três regiões, com destaque para a cratera Jezero. Os silicatos hidratados foram verificados também em depósitos de milhares de outros locais dentro e ao redor de crateras. ..





















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A análises feitas indicam que a água estava presente a cerca de 4 quilômetros abaixo da superfície.













Segundo eles, tais áreas, especialmente os deltas, constituem excelentes locais para encontrar sinais de matéria orgânica, uma vez que os minerais argilosos movidos pela água poderiam ter armazenado organismos, no que chamaram de “cemitérios de micróbios”.


Os minerais foram formados em temperaturas entre 100ºC e 200ºC, baixas em comparação com a Terra, o que, segundo os autores do estudo, é uma importante pista para entender o “potencial de habitabilidade” de Marte entre 4,6 bilhões de anos e 3,8 bilhões de anos atrás....






Atmosfera de Marte
Marte, com superfície formada apenas de rochas e pó, temperaturas de mais de 50ºC negativos e atmosfera composta por 95% de dióxido de carbono e praticamente nada de oxigênio...SERIA POSSÍVEL TER VIDA?..
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2 comentários:

O CANTO DE MARIA disse...

SORAYA, QUE SAUDADES.....
SAIU DO ORKUT, AMIGA?
ESTOU PASSANDO PARA DIZER QUE O BLOG ESTÁ LINDO!!!!
DEIXO AQUI MEU ABRAÇO E UM CARINHOSO BEIJO.

Anônimo disse...

Apreciei muito seu trabalho, grato pelo prazer.

Henique º