O anel de gás que cerca a "Estrela Be" pode aparecer e desaparecer, possivelmente se reformando um tempo depois. O material do disco é atraído para a estrela pela força da gravidade, mas se ele tiver energia suficiente poderá escapar para o espaço, contribuindo para o vento estelar.
A nova teoria revela porque este material é preso ao disco a uma certa distância da estrela ao invés de ser atraído para perto ou ser jogado para o espaço. Deborah Telfer da Universidade de Glasgow explica: "Nossos modelos confiam na existencia de um campo magnético em volta da estrela Be produzindo um 'Disco magneticamente torcido'. Linhas de campo magnético canalizam o material do vento estelar que deixa a superfície da estrela em direção ao plano equatorial. Então um disco é formado nas regiões aonde as partículas têm velocidade angular suficiente para balancear a gravidade. Nas regiões externas, as linhas mais fracas de campo magnético devem estourar permitindo às partículas fazerem parte do vento estelar geral.
Previamente, o Modelo de vento comprimido no disco (Bjorkman and Cassinelli, 1993) foi considerado como uma das mais bem suscedidas explicações dos discos circum-estelares. Entretanto, prediz discos que fluem para fora ( i.é. o material se move da estrela para o disco e então para o espaço ) se expandindo. Estrelas Be são observadas ainda tendo o disco circum-estelar Kepleriano, significando que os discos são suportados contra a gravidade pela rotação melhor do que pela pressão do gás ou da irradiação. Deborah tem trabalhado com Joseph Cassinelli de Wisconsin no novo modelo para discos de estrela Be e eles estão deleitados com o suscesso dos seus resultados.
Estes sugerem que somente uma estreita faixa de tipos de estrelas pode formar um Disco Magneticamente Torcido detectável e ser visto como as estrelas Be. Estrelas mais massivas requeririam um exorbitantemente grande campo magnético enquanto que estrelas brilhantes produziriam discos muito pequenos para serem detectados. Mais trabalho é preciso para explicar todo aspecto de evidência observacional mas nós podemos estar finalmente alcançando um entendimento do que produz estas estrelas parecidas com Saturno.
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