domingo, 1 de novembro de 2009

Água fora do Sistema Solar:

Localizado planeta com água fora do Sistema Solar:
http://esamultimedia.esa.int/images/hubble/heic0807a_H1.jpg


http://eternosaprendizes.com/wp-content/uploads/2009/07/ESA_Herschel_SPIRE_01_H-720x549.jpg
Carbono ionizado, monóxido de carbono e água detectados no berçário estelar DR21: Escondidas dentro da nuvem molecular gigante DR21, novas estrelas massivas recém formadas já estão trazendo a devastação energética em seu berçário estelar. Nesta imagem colorizada da região de formação estelar DD21 capturada pelo SPITZER o verde revela a emissão de radiação a partir das maiores moléculas energizada pelas novas estrelas massivas. As bolhas de maior porte e as nuvens estriadas são causadas pela interação complexa entre as estrelas jovens e massivas e o ambiente interestelar. À direita temos o zoom desta região ativa. Crédito: ESA e HIFI Consortium.

Os cientistas usaram também o HIFI (Heterodyne Instrument for the Far-Infrared) do Herschel, no dia 22 de Junho, para procurar gás molecular quente aquecido por estrelas massivas recém-nascidas na região de formação estelar DR21 na constelação de Cisne (Cygnus).

O HIFI forneceu dados excelentes em dois modos de observação diferentes, enviando informações sobre a composição dessa região, com uma precisão e uma resolução sem precedentes. O instrumento funciona por “zoom in” a determinados comprimentos de onda, revelando diferentes linhas espectrais que são impressões digitais dos átomos e das moléculas e até mesmo das condições físicas do objeto observado. Isto torna o HIFI uma ferramenta poderosa para estudar o papel do gás e poeira na formação das estrelas e planetas e na evolução das galáxias.

Usando o HIFI, os cientistas detectaram carbono ionizado, monóxido de carbono e água em DR21. Estas diferentes linhas moleculares contribuem para um entendimento mais completo do que está acontecendo no espaço distante.

A alta qualidade das observações iniciais trás promessas de grandes avanços no entendimento do processo que rege a formação de estrelas.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRoYM_vrbIK0s5nuXPBQThCFFpFeI6NkGTrCsurfeP15HDD2o0dJ7XWX0qYKN96v06ugWwVpVF63SgGAXTcjzK62QArQtdIuGNrkyYkkGUZy_5TBcAaYYMey98-pWEx6Qpmtlm9LMr2IHG/s320/Slide10.JPG
Spitzer
http://www.jwst.nasa.gov/images/fomalhaut.jpg

Spitzer


O Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA detectou pela primeira vez uma molécula orgânica na atmosfera de um planeta que orbita outra estrela. Este feito é um passo importante na eventual descoberta de sinais de vida num planeta para lá do nosso Sistema Solar.


Impressão de artista do planeta extrasolar HD 189733b.
Crédito: NASA/ESA/G. Bacon (STScI)
(clique na imagem para ver versão maior)


O planeta extrasolar HD 189733b
Crédito: ESA/NASA/UCL (G. Tinetti)
(clique na imagem para ver versão maior)


Imagem do campo estelar da região em torno de HD 189733b. A estrela HD 189733 está localizada no centro, mesmo para a esquerda da nebulosa planetária M27. O campo mede aproximadamente 2,7x2,8 graus.
Crédito: NASA/ESA/Digitized Sky Survey 2, ESA/Hubble (Davide De Martin)
(clique na imagem para ver versão maior)

O Hubble descobriu a intrigante assinatura de metano na atmosfera do planeta extrasolar HD 189733b, que tem o tamanho de Júpiter. Sob as condições ideais, o metano pode desempenhar um papel importante na química prebiótica - as reacções químicas consideradas necessárias para a vida como nós a conhecemos se formar. Embora o metano já tenha sido detectado na maioria dos planetas do nosso Sistema Solar, esta é a primeira vez que uma molécula orgânica foi observada num mundo que orbita outra estrela.

A descoberta prova que o Hubble e as futuras missões espaciais, tal como o Telescópio Espacial James Webb da NASA/ESA/CSA, podem detectar moléculas orgânicas em planetas em torno de outras estrelas usando a espectroscopia, que divide a luz nos seus componentes para revelar as impressões digitais dos vários elementos químicos.

"Este é um passo crucial para eventualmente se caracterizar as moléculas prebióticas em planetas onde a vida pode existir", disse Mark Swain do JPL da NASA, EUA, que liderou a equipa que fez a descoberta. Swain é o autor principal de um trabalho publicado dia 20 de Março na revista Nature.

A descoberta deu-se devido a prolongadas observações levadas a cabo em Maio de 2007 pelo instrumento NICMOS do Hubble (Near Infrared Camera and Multi-Object Spectrometer). Também confirma a existência de moléculas de água na atmosfera do planeta, uma descoberta originalmente feita pela co-autora Giovanna Tinetti em 2007, enquanto trabalha para a ESA no Instituto de Astrofísica em Paris, França, usando o Telescópio Espacial Spitzer da NASA.

"Com esta observação não restam dúvidas sobre a existência de água - existe", diz Swain.

O planeta HD 189733b, que agora se sabe ter metano e vapor de água, encontra-se a 63 anos-luz na constelação de Vulpécula, também conhecida como a Raposa. HD 189733b, um planeta extrasolar do tipo "Júpiter quente", está tão perto da sua estrela que demora pouco mais de dois dias a completar uma órbita. Os planetas extrasolares "Júpiteres quentes" são planetas do tamanho de Júpiter que orbitam mais perto as suas estrelas que Mercúrio, o planeta mais interior do Sistema Solar. A atmosfera de HD 189733b mede 900ºC, mais ou menos a temperatura de fusão da prata.

As observações foram feitas à medida que o planeta passava em frente da estrela, o que os astrónomos chamam de trânsito. Enquanto a luz da estrela passava pela atmosfera ao longo do limite do planeta, os gases na atmosfera imprimiam as suas características únicas na luz da estrela HD 189733.

Giovanna Tinetti, agora no University College de Londres, acrescenta: "A água só por si não pode explicar todas as características espectrais observadas. A contribuição adicional do metano é necessária para se encaixar nos dados do Hubble".

O metano, composto por carbono e hidrogénio, é um dos componentes principais do gás natural, um produto do petróleo. Na Terra, o metano é produzido por uma variedade de fontes: fontes naturais tais como térmitas, oceanos e ambientes pantanosos, gado e fontes humanas tais como aterros sanitários e como produtos secundários da produção de energia.

Tinetti, no entanto, é rápida a excluir qualquer origem biológica para o metano encontrado em HD 189733b. "A atmosfera do planeta é demasiado quente para até a mais forte forma de vida lá sobreviver - pelo menos o tipo de vida que conhecemos da Terra. É altamente improvável que as vacas consigam lá sobreviver!"

Os astrónomos ficaram surpreendidos ao descobrir que o planeta contém mais metano do que o previsto pelos modelos convencionais para os Júpiteres quentes. Este tipo de planeta quente devia ter muito mais monóxido de carbono que metano, mas HD 189733b não tem.

Tinetti acrescenta: "Uma explicação plausível é que as observações do Hubble foram mais sensíveis para o lado escuro (nocturno) neste planeta, onde a atmosfera é ligeiramente mais fria e os mecanismos fotoquímicos responsáveis pela destruição do metano são menos eficientes que no lado diurno".

Embora este planeta seja demasiado quente para a vida como nós a conhecemos, "esta observação é prova que a espectroscopia pode ser feita num planeta mais frio e potencialmente habitável do tamanho da Terra, orbitando uma estrela mais ténue do tipo anã-vermelha", disse Swain.

O objectivo principal de estudos como este é identificar moléculas prebióticas nas atmosferas de planetas nas zonas habitáveis em torno de outras estrelas, onde as temperaturas são ideais para a água permanecer líquida em vez de congelar ou de se evaporar.

"Estas medições são um passo importante na direcção do nosso objectivo principal de determinar as condições, tais como a temperatura, pressão, ventos, nuvens, etc., e a química nos planetas onde a vida possa existir. A espectroscopia infravermelha é realmente a chave destes estudos porque é a mais indicada para detectar moléculas," disse Swain.


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRoYM_vrbIK0s5nuXPBQThCFFpFeI6NkGTrCsurfeP15HDD2o0dJ7XWX0qYKN96v06ugWwVpVF63SgGAXTcjzK62QArQtdIuGNrkyYkkGUZy_5TBcAaYYMey98-pWEx6Qpmtlm9LMr2IHG/s320/Slide10.JPG
Spitzer
Água fora do Sistema Solar:
Ao analisar a luz de uma estrela, depois de filtrada pela atmosfera de um planeta 64 anos-luz distante do Sol, uma equipe internacional de cientistas concluiu que o planeta HD 189733b, um gigante gasoso semelhante a Júpiter, tem água.



Ao analisar a luz de uma estrela, depois de filtrada pela atmosfera de um planeta 64 anos-luz distante do Sol, uma equipe internacional de cientistas concluiu que o planeta HD 189733b, um gigante gasoso semelhante a Júpiter, tem água. A aparente ausência do líquido nos corpos localizados fora do Sistema Solar vinha intrigando cientistas há tempos. A detecção da substância em HD 189733b é a primeira considerada conclusiva. As observações mais recentes, descritas na edição desta semana da revista Nature, foram conduzidas por uma equipe liderada por Giovanna Tinetti, da Agência Espacial Européia (ESA). HD 189733b orbita uma estrela na constelação de Vulpecula ("pequena raposa", em latim), a 64 anos-luz do Sol. O planeta tem a propriedade de passar diretamente entre sua estrela e a Terra, o que permitiu aos cientistas analisar a luz estelar que atravessa as bordas de sua atmosfera. Eles descobriram que o planeta projeta uma "sombra" maior quando observado em uma faixa de luz específica, e concluíram que esse efeito é produzido pela absorção dessa faixa de luz pela água presente na atmosfera.



.A descoberta de um planeta.
Inner Neptune por 55 Cancri

A descoberta de um planeta Netuno-massa em uma órbita em torno de sub-Mercúrio perto Sun-como estrela 55 Cancri, anunciou ontem, juntamente com a descoberta de outros sistemas semelhantes, dá uma indicação de que novos sistemas planetários tão complexa como o nosso Sistema Solar provavelmente existam noutros locais.

.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilb_j9PTRBRNcwZQka5UsFBadcj5y0mouIcao-wHzO47fBDtCrM2nQ9kREfnViY_eLfy_ZGIktW7RveYFAB40hbzPavZRJcYxIsR0VWY4yIOOGQtSasut8pbb0paGjVoVsQHB2fZlW2mge/s400/planeta-hd-806060b-.jpg.

O planeta
, descoberto em dados do telescópio Eberly Hobby-no Texas, o Observatório Lick, na Califórnia, e orbitam o Telescópio Espacial Hubble, é um dos quatro planetas hoje conhecidos órbita a 55 Cancri - os outros foram semelhantes em massa de Júpiter. A constatação envolvidos observando sutis mudanças na velocidade da estrela causada por sua órbita planetas. O desenho acima mostra o que poderia ser semelhante a este planeta, partindo do princípio de uma massa semelhante a Netuno, mas uma composição semelhante à Terra. A estrela 55 Cancri, apenas 40 anos-luz de distância, é visível com binóculos no sentido da constelação de Câncer .

Nenhum comentário: